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01 MAI 2017
Estupidez humana
Por Jornal Abarca

“Uma pessoa estúpida é uma pessoa que causa um dano a uma outra pessoa ou grupo de pessoas, sem, ao mesmo tempo, obter qualquer vantagem para si ou até mesmo sofrendo uma perda.”

Ao longo do nosso percurso de vida vamo-nos cruzando com um infindável número de animais, na sua maioria racionais, outros nem tanto. Mas mesmo assim possuidores de todas as características que nos permitem identificá-los de uma forma diferenciada de um qualquer ser rastejante, daqueles que proliferam por qualquer sarjeta imunda mas que teimam em manter-se à tona. Ou até mesmo pelo fato cuidado que invariavelmente vestem, naquele cerimonial tão esperado e no qual desfilam de forma garbosa, qual estrela de cinema em Hollywood desesperada por conquistar o tão ambicionado óscar. São os seus minutos de fama. Talvez horas. São os denominados estúpidos. Mas porquê perder tempo com os estúpidos? É a pergunta que se impõe. Qualquer que seja a franja da sociedade, é natural encontrarmos indivíduos estúpidos. Comprovadamente imbecis. Cujos comportamentos provêm, na maioria dos casos, de factores genéticos. São simplesmente estúpidos por natureza. Outros adquirem esse distintivo por influência. Como comportamento gera comportamento, logo, da estupidez só poderá resultar um volume ainda maior de estupidez. Porque a estupidez também se quantifica. Uns conseguem ser estupidozinhos. Outros são só estúpidos. Outros ainda são estúpidos de modo ilimitado. Depois, conseguem expressar essa estupidez de forma diversificada, muitas vezes em função da posição que ocupam socialmente, titulares de algum poder, em que a estupidez é proporcional à capacidade que manifestam em prejudicar outrem. Sem olharem a meios para atingirem aquilo a que se propõem. E assim conseguem alcançar alguns lugares de destaque. Mesmo que não tenham destaque nenhum. Aliás, até se salientam. Mas por maus motivos. Nunca por bons. Depois, a probabilidade de qualquer pessoa ser estúpida, mesmo aquela que gravita junto de ti (aliás, tem que estar por perto para percebermos que é estúpida, nem que seja através de imagens televisivas), mesmo de forma ocasional, é autónoma de qualquer outra característica que essa mesma pessoa, a estúpida, possa revelar. De forma súbita, surpreendente. Quase sempre por nossa exclusiva culpa. Passamos o tempo a subestimar o número de estúpidos em circulação. Nunca acreditamos que são em tão grande número.

Tudo isto para, de forma clara e assumida, afirmar que “no futebol também existem pessoas estúpidas”. Lamentavelmente.

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