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01 MAR 2017
Alvitre uma alternativa plural, cidadã e responsável
Por Jornal Abarca

Já paira no ar um cheiro a “autárquicas 2017”. Nas primeiras semanas do ano, uma torrente de projetos para Alcanena (?) encheu as páginas dos jornais e das redes sociais, como se de um grande plano de reconversão urbana ou de desenvolvimento local se tratasse. Nada mais errado que isso.

É natural que 2017 seja o ano oportuno para tudo isto – o cabaz eleitoralista agradece! Vemos agora, ao fim de oito anos de showmediático e de fotografia fácil, uma luz ao fundo no túnel para projectos que vêm dando corpo a programas eleitorais de 2009. É verdade que o mercado municipal necessita de uma requalificação e é certo que a zona envolvente à rodoviária carece de outra solução (muito diferente da que é apresentada). No entanto, não é desta forma, fácil e de remedeio, que se tratam dos problemas.

Não existe um projecto, uma concepção ou programa de médio a longo prazo que trace uma estratégia para o concelho. Nem baseado na diversificação das actividades económicas, nem no turismo e muito menos na cultura. Temos, pois, um género de “governo em gestão”, onde se trata dos assuntos correntes, das fotografias para as redes sociais, do espectáculo a avulso e se pratica, cada vez mais, cultura do “forreta” e do “poucochinho”.

A desculpa do problema financeiro tem servido como “bode expiatório” à reconhecida e generalizada incompetência. Já não é mais do que uma simples desculpa. A partir de 2012-13, os resumos diários de tesouraria vão mostrando um valor em caixa entre os 600 mil a 1 milhão de euros. Prova disso são, por exemplo, a compra de uma segunda fábrica devoluta em Minde (quando a Junta de Freguesia já tinha negociado a sua aquisição por custo zero) ou a complexa obra dos colectores, a ferros, e muito impulsionada, seja honra feita, pela insistência da Câmara de Santarém e do governo PSD-CDS.

Por isto e por muito mais, conclui-se que o suposto projecto das pessoas que, infelizmente, o Partido Socialista apoiou falhou redondamente! Muitos sectores essenciais do nosso concelho começam a afirmar uma solução, uma alternativa. Essa alternativa passa por um projecto coeso a longo prazo, construído por todos e com todos. É uma alternativa plural, de todas as sensibilidades, com a transparência e respeito aos processos democráticos e, sobretudo, responsável nos actos.

O slogan do suposto projecto, “juntos construímos o futuro”, já não faz mais sentido. “Juntos”, não significa “uno” ou “individual”; “contruímos o futuro”, muito menos representa o culto da persona.

Unidos, sim, revertemos o presente e projectamos o futuro, numa alternativa plural, cidadã e responsável.

Está na hora! A bem do concelho de Alcanena.

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