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01 SET 2017
Finalmente!
Por Jornal Abarca

Não, não é o fim. É apenas o princípio.

As férias de verão têm sido atribuladas.

Primeiro antes das ditas, foram os exames, mais as provas de aferição, mais as fugas de informação.

Até que já chegaram! As férias, claro.

Para alguns...

Há os que estão sempre ao serviço!

Os comentadores televisivos, por exemplo, não “meteram” férias e matéria houve sempre para comentar embora , na maior parte das vezes, seja apenas falar por falar, já que nada mais há para dizer.

Temos comentadores para todos os gostos, que de tudo são especialistas, o que significa, na minha modesta opinião, que de tudo sabem nada.

Mas eis que chega o mês de Agosto, o mês de férias por excelência e, finalmente, chega matéria de fundo para comentar. Já não era sem tempo.

A que me refiro?

A que havia de ser?

O ópio do povo de há cinquenta anos voltou! Só que muito mais requintado ou não tivesse o mundo evoluído. Quem há cinquenta anos pensaria poder estar bem sentado no seu sofá (nessa época só havia cadeiras de madeira) a disfrutar de um belo jogo de futebol com comentários que o ajudam a perceber as jogadas? Quem pensaria nesse passado que o velho telefone (bom dia menina, pode ligar-me ao 274?!) se transformaria nos tão elegantes quanto úteis telemóveis? Ninguém, claro! Pois agora além de vermos o futebol em casa refastelados no sofá, também podemos vê-lo no dito telemóvel onde quer que estejamos! Vejamos bem onde isto chegou!

Mas voltemos ao tema do finalmente.

Pois é, chegou o futebol nas suas variadíssimas competições. Isto porque, até agora, de futebol só os 222 milhões que o outro custou! Há setenta anos um burro no mercado da Feira de S. Matias em Abrantes, ali no Alto de Santo António, andava pelos 200, 300 escudos! Devem ter subido, dado que já há poucos e a falta de oferta gera a subida do preço.

Pois é, estive a ver, para mal dos meus pecados, bem sentado no sofá, um desafio de futebol dos tempos de hoje – o tempo não volta para trás – e não querem lá ver que não percebi nada daquilo! Joga-se com a bola e com os pés, é certo, mas os pés também servem para pontapear a perna do adversário, pisar-lhe o peito do pé com os pitons (deve doer pouco!), os cotovelos servem como arma de defesa na cara do adversário, as mãos gostam tanto das camisolas adversárias que as agarram por tudo e por nada (às vezes até os calções agarram e lá ficam as vergonhas à mostra).

E o senhor do apito não vê nada ou, se vê, finge que não vê. Ele lá saberá porquê.

Mas o que mais me impressionou foi aquilo que não cheguei a ver – o vídeo árbitro!

Pois o senhor do apito tem, como se usa no teatro, um penduricalho metido no ouvido com um tubo que termina perto da boca, assim uma espécie de mãos livres. E não querem lá ver que o homem, de vez em quando, fala para o tubo! Julguei que fosse algum telemóvel e que o senhor estivesse a receber o recado da mulher para, na volta para casa, ir ao supermercado comprar o churrasco. Não, nada disso, diz-me alguém ao meu lado muito mais instruído do que eu nestas coisas do futebol, aquilo é para o senhor falar com os auxiliares e com o vídeo árbitro. Eu já sabia que, actualmente, já há aparelhos electrónicos que têm capacidade para falar, agora que isso chegasse ao futebol é que nunca me passou pela cabeça.

Ah! finalmente estou o começar a perceber, mas ainda preciso de ouvir mais uns comentadores da dezena de canais que, ao mesmo tempo, os colocam no ar.

A grande dificuldade é a escolha!

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