Nelson Baltazar marcou presença no evento “Escolha Qualidade, Construa o Futuro”, promovido pela Mitsubishi, em Tramagal. E as novas pontes sobre o Tejo tiveram lugar de destaque.

 

A questão dos transportes e das acessibilidades marcou a intervenção do deputado socialista Nelson Baltazar nas comemorações do mês da Qualidade na Mitsubishi Fuso Truck Europe. O evento, promovido pela empresa tramagalense sob o lema “Escolha Qualidade, Construa o Futuro”, decorreu nos dias 14, 15 e 16 de Novembro.

“Está decidido, não há recuo possível”. É desta forma que Nelson Baltazar assegura a construção da ponte do IC9 que ligará Tramagal à A23. O estudo prévio está feito e o projecto de impacto ambiental decorre até Março. Durante o próximo ano far-se-á o projecto de execução. “Estamos crentes que, de acordo com as novas estratégias para as acessibilidades na nossa região, podemos dizer que a ponte do IC9 poderá estar em construção em 2009”. Para já, a primeira intervenção será feita na ponte da Chamusca que entrará em obras no primeiro semestre de 2007. No final desse mesmo ano será a vez da “velha ponte de Abrantes”. Ambas permitirão a circulação de transportes de maior dimensão. Também na Chamusca prevê-se, para 2008, o início da construção da nova ponte do IC3 que ligará o município à A23. Quanto à ponte de Constância, o deputado referiu que “as câmaras declararam-se incompetentes para fazer a manutenção”. No entanto, “por intervenção dos políticos regionais, conseguimos que o governo fizesse o projecto de recuperação da ponte”. Nelson Baltazar acrescenta ainda que “é importante recuperá-la, mas não é uma ponte do futuro para servir empresas como a Mitsubishi”.

Por outro lado, estão também projectados outros investimentos que embora sejam a nível nacional terão influência nas empresas da região do Oeste e Vale do Tejo. Para além do novo aeroporto internacional de Lisboa, o deputado falou também da rede ferroviária e marítima. A ligação Lisboa-Porto por TGV “vai ser uma concretização” representando um investimento de 4,7 mil milhões de euros. Será ainda feita a ligação entre Lisboa e Madrid, um investimento de 2,4 mil milhões de euros de ferrovia e 0,6 mil milhões para a nova ponte sobre o Tejo “que servirá, não só o TGV, mas também toda a rede ferroviária”. Quanto à rede marítima, os portos são, segundo Nelson Baltazar, instrumentos logísticos essenciais. Portugal pode tornar-se numa porta de entrada para a Europa, podendo receber barcos de grande dimensão e daqui saírem barcos de média dimensão para toda a Europa. “É possível porque os grandes portos marítimos estão a ficar saturados e nós podemos oferecer igual qualidade a preços mais baixos”. O deputado revela ainda que estão 1400 milhões de euros previstos para a rede nacional de plataformas logísticas que integrará onze infra-estruturas. Por outro lado, o NERSANT está a projectar os parques de negócios do Vale do Tejo cujo investimento é maioritariamente privado.

Todos os investimentos têm como objectivo acompanhar o desenvolvimento europeu “permitindo que Portugal possa ser o centro do Atlântico e a plataforma logística da Europa para o Atlântico”. Na agenda para a modernização europeia a redução do défice, o aumento do investimento público, a criação de condições para o investimento privado, uma taxa de crescimento anual do PIB em 2,6 e uma taxa de emprego global de 69% são as principais metas.

Quanto aos recursos humanos, Nelson Baltazar elogia o investimento que as empresas têm feito, afirmando que a qualificação das pessoas é um factor essencial para a produtividade. “Queremos investir nas pessoas”. O deputado destaca ainda a coesão territorial. A nível da administração central “estamos a promover a descentralização, essencialmente ao nível dos municípios e ao nível dos projectos de atribuição de competências, particularmente na saúde, na educação e na área social, assim como, a desconcentração que permitirá atribuir às designadas regiões plano outras competências que existem na administração central do estado”. O objectivo é garantir a qualidade e a proximidade dos serviços aos cidadãos.

“Dizíamos que este século iria ser o século do conhecimento, dos transportes e das comunicações e é nesta base que temos de apostar”, afirma Nelson Baltazar. 
 

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