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01 ABR 2008
79 ANOS DE HISTÓRIA
Por GRÁCIO DOS SANTOS

 

No dia 1 de Abril de 1929, quatro pontessorenses - Cândido Cordeiro Paula, José Alves Pereira, Manuel Cordeiro
Paula e Leonel de Almeida - fundaram, na então vila de Ponte Sor, o Eléctrico Futebol Club. Já lá vão 79 anos. O “velhinho” Eléctrico entrou na 3.ª idade e encontra-se cada vez mais pujante, cada vez mais jovem, cada vez mais ecléctico. O nome por que foi baptizado, “Eléctrico”, nasceu do facto de, curiosamente, dois dos seus quatro fundadores exercerem a profissão de electricista. Outro pormenor, não menos curioso, é o barco que surge no emblema do clube. É que, na altura, para angariarem fundos para o novo projecto, os fundadores construíram dois barcos de recreio que alugavam para passeios no rio Sor.

Uma particularidade, igualmente digna de registo, é o de ter sido escolhida para mascote do clube uma raposa. E porquê? Porque, embora seja um animal de pequena estatura, é astuto, consegue, quase sempre, atingir os seus objectivos e, além disso, existe por todo o país, tal como os sócios e simpatizantes do Eléctrico.

O primeiro recinto onde o Eléctrico praticou o futebol foi o Campo da Restauração, agora ex-campo da feira. E a sua
primeira sede social foi numa casa, onde hoje está localizada a Pensão Serras, na Avenida da Liberdade, em Ponte de Sor.

Estreia vitoriosa

O primeiro desafio de futebol que o Eléctrico disputou foi a 1 de Dezembro de 1929 e a estreia foi vitoriosa. A equipa de Ponte de Sor venceu o Sporting Club de Abrantes por 4-0.

Em 1949, o Eléctrico viveu um dos seus pontos altos. Disputou, embora em moldes diferentes do actual, o campeonato da 2.ª divisão nacional, tendo ficado em 6.º lugar na sua série.

Outra época áurea, que certamente ficará na memória de todos os pontessorenses, ocorreu no dia 17 de Novembro de 1985, no velho Campo do Matuzarense, quando o Eléctrico defrontou o Sporting Club de Portugal, para a Taça de Portugal. A 8 minutos do termo do desafio, o árbitro Alder Dante assinalou um livre, a cobrar uma falta inexistente favorável ao Sporting e o sportinguista Sousa fixou o resultado em 2-1.

Nesse desafio, o Eléctrico alinhou com Humberto, Santana, Verde, Oliveira, Manuel João I e Filipe; Abreu, Toni, Nelinho e Capitão; Coelho. Aos 62m, o treinador Rui Oliveira, já falecido, fez entrar Barreto para o lugar de Coelho e,
aos 75m, Salvador substituiu Verde. Foram suplentes não utilizados: Pita, Jó e Jorge.

O Sporting, alinhou com Damas, Gabriel, Venâncio, Morato e Fernando Mendes, Forbs, Sousa, Jaime Pacheco e Mário Jorge; Jordão e Saucedo. Manuel José, então treinador do Sporting, fez ainda jogar Heldon, que substituiu Mário Jorge aos 35m, e Meade que entrou para o lugar de Saucedo, aos 71m. Estavam no banco dos suplentes, mas não foram utilizados, Katzirz, Duilio e Virgílio.

Os marcadores de serviço foram Capitão, 35m, Morato, 37m, e Sousa, 82m. 

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