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01 ABR 2008
UMA REFERÊNCIA NACIONAL
Por GRÁCIO DOS SANTOS

 

Gozando do estatuto de Instituição de Utilidade Pública, o Eléctrico Futebol Club é detentor da Medalha de Mérito Desportivo e da medalha de Bons Serviços Desportivos

 

Com cerca de 1.200 sócios e 700 atletas, o clube de Ponte de Sor tem várias modalidades desportivas em funcionamento: futebol, basquetebol, futsal, esgrima, natação, atletismo, dança e judo.

Américo Pereira, presidente da direcção, a cumprir o seu terceiro mandato, não esconde o seu orgulho e afirma com vaidade: “As finanças estão equilibradas, porquanto não entramos em loucuras. Os subsídios aos jogadores estão em dia, assim como os pagamentos à Segurança Social e ao Fisco e não temos dívidas a particulares”.

Para este desafogo financeiro, Américo Pereira tem uma explicação: “Esta situação só se deve ao empenho dos seus dirigentes. Ao tempo dedicado ao clube, em prejuízo das suas famílias, tentando angariar apoios para o Eléctrico. Mas está a tornar-se cada vez mais difícil devido à actual conjectura económica. Já perdemos cerca de 80 por cento de apoios na publicidade de pequenas empresas”.

Mas em Ponte de Sor estão localizadas grandes empresas, até de âmbito nacional...

É verdade, só que essas grandes empresas continuam afastadas do Eléctrico...

Então, o clube angaria receitas onde?

É do conhecimento público, que temos apoios institucionais, tanto da Câmara Municipal como da Junta de Freguesia e de algumas médias empresas de Ponte de Sor.

O que representa o clube para o concelho de Ponte de Sor?

O Eléctrico tem sido um bom embaixador da cidade e do concelho. Temos levado o nome de Ponte de Sor a muitos recantos do país, assim como, fazemos por receber bem quem nos visita, para levarem boas recordações desta terra do Alto Alentejo.

Qual é o património do clube?

Estamos limitados a uma frota automóvel de 5 viaturas.

Continuam sem sede social...

É um facto. Já dispomos de um terreno onde um dia o Eléctrico possa construir a sua sede. Só que é um  investimento muito grande e, para já, não temos capacidade económica para levar esse investimento por diante. Estamos a desenvolver esforços na área de projectos e a fazer estudos, a fim de encontrarmos soluções para tal. É imprescindível termos uma sede social.

Quando a época futebolística começou, o objectivo principal do Eléctrico era alcançar a manutenção. Já o conseguiu. Sonha com a subida à Divisão de Honra?

Isso está fora de hipótese. Seria impossível, nas actuais condições, disputarmos a Divisão de Honra. Não sobreviveríamos, isto claro está, para não entrarmos em loucuras. Se aparecesse um patrocinador com peso, que nos desse o empurrão de que necessitamos, então, sim, o Eléctrico não descartaria essa possibilidade. Mas, repito, neste momento, o lugar certo para o Eléctrico é a 2.ª Divisão Nacional e a lutar pelos lugares cimeiros.

Em equipa que ganha não se mexe. Para a próxima época prevê alterações no plantel?

Desde a equipa técnica - Francisco Barão, treinador principal, Ruy Oliveira e João Prates, técnicos adjuntos -, passando por todo o plantel, gostaria de poder continuar a trabalhar com todos... Talvez não seja fácil, mas vamos jogar com todos os ases para que tal possa acontecer. Não é ser vaidoso, mas é com algum orgulho que posso afirmar que o ambiente de trabalho no clube é bom. Os subsídios são pagos a tempo e horas. Felizmente, continuamos a ser abordados por jogadores que, conhecendo a nossa maneira de estar no futebol, se oferecem ao clube. Não é em todo o lado que isto acontece.

Por último, o presidente do clube mais representativo de todo o Alentejo, deixou uma palavra de agradecimento aos sócios: “Os nossos sócios e simpatizantes merecem uma palavra de agradecimento. Aparecem em grande número nos jogos em casa e nas deslocações também nos acompanham com regularidade, nunca nos negando o seu apoio. A todos o meu muito obrigado!” 

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