Como é habitual os organismos públicos, semi-públicos e afins utilizam uma linguagem hermética, sem dicionário acoplado. Abrimos o anexo e vimos um exemplar do jornal, com o endereço do assinante. Verificamos se faltava alguma coisa, rua, número de porta, localidade, código postal... Estava tudo certo. Contactamos telefonicamente, impossível os serviços estavam fechados. No dia seguinte novo contacto e, então, o inacreditável tinha acontecido: a distribuição dos jornais (paga no dia 6) estava retida por ausência de GMP, que significa Guia Multi-Produtos e só deram conta seis dias depois. Pior, a tal GMP tinha sido enviada informaticamente no dia 4!

 

A GMP foi reenviada, contendo a data de 4 de julho e já estávamos a 11. Após múltiplos telefonemas, dado que na era das comunicações o “apoio ao cliente” só pode receber e encaminhar, os superiores hierárquicos “não estão“ e não “é possível passar chamadas”, a única informação que recebíamos é que a famigerada GMP estava a ser avaliada, analisada, um qualquer procedimento, por certo complicado. Apesar de terem recebido o dinheiro no dia 6, a situação só foi desbloqueada no dia 13 e houve assinantes que só receberam o jornal no dia 20.

 

Neste meio tempo, a direcção de abarca tentou o contacto telefónico, utilizando o número que consta no site dos CTT, com o provedor. Nada feito o número não estava atribuído...

 

O assunto não está esquecido e aguardamos a devida explicação dos CTT que publicaremos, esperamos na próxima edição, dada que até à data o assunto, que se aparenta complicadíssimo, como é perceptível, se encontra em análise ou averiguações. Uma espécie de limbo, onde se tenta que pela exaustão o queixoso se canse.

 

Adiantamos, entretanto, que a reclamação passou para um patamar diferente do “apoio ao cliente”. Acrescentamos que o que transcrevemos é facilmente provado pelos mails recebidos e enviados. Só mais um dado, os jornais seguem para os CTT agrupados por códigos postais, para agilizar (?) o processo. Esperamos que esta edição chegue a tempo e horas e que a distribuição descubra de novo, em alguns casos, outros pela primeira vez, onde ficam as localidades, as ruas e os números de porta de vários dos nossos assinantes.

 

Esta é uma justificação aos nossos assinantes, anunciantes, colunistas... e porque este assunto não é só um problema deste jornal. é transversal a empresas e particulares.

 

É no mínimo exigível que quem de direito afine a trombeta.