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04 JUN 2018
As Marias Capazes
Por Jornal Abarca

A luta pela igualdade de direitos entre géneros é feita, actualmente, mais em blogs do que nas fábricas, por uma causa – cada vez mais – válida. Há quem ponha em prática essa luta, todos os dias, no terreno. São as Marias Capazes.

As gémeas camionistas
Dora e Sofia nasceram a 11 de Junho de 1993 e o destino desde cedo as levou a sentirem a adrenalina da vida de camionista: “Começámos a gostar disto por causa do nosso pai, com quatro ou cinco anos já íamos com ele nas férias e aos fins-de-semana”. Sempre com um sorriso no rosto, confessam um gosto natural pela profissão.
 
A mulher que muda pneus
Uma mulher numa oficina de pneus é algo, no mínimo, invulgar. Mas acontece em Minde, concelho de Alcanena. Mónica Ferreira, natural de Mira d’Aire, não se esconde atrás do entendimento comum que defende que a mulher não está preparada para certo tipo de ofícios: “Sempre fiz trabalhos pesados: numa serralharia de madeiras, numa fábrica de rótulos, noutra de velas”, numa vida laboral que começou aos 15 anos. (...) 
 
Antes de se juntar a Carlos no negócio dos pneus, Mónica trabalhou quatro anos numa fábrica de rótulos. (...) Embora já conhecesse todos os colegas antes de entrar na fábrica, isso não impediu que o preconceito falasse mais alto. “Um dia houve um colega de secção que já lá trabalhava há 18 anos, decidiu ir mais cedo para o serviço e preparou o trabalho mal. Quando eu cheguei continuei mal e quando aquilo chegou aos acabamentos e se deu pelo erro, ele disse que a culpa era minha.... Ele fez de propósito”, acusa sem dúvidas.
 
A bola também é para elas
Rita Vieira vem de uma família ligada ao futebol: o irmão André e o primo Ricardo jogam no Torres Novas, os primos Cláudio (Ouriense), Tiago (Ferreira do Zêzere), Fábio e David (União de Tomar), Afonso (joga nos EUA), e o pai e os tios sempre jogaram no distrital. Mas a jovem de 25 anos, natural de Lapas, concelho de Torres Novas, é a primeira mulher da família a fazer do desporto uma forma de vida, como atleta de futsal.
Não como sustento, porque Rita trabalha num Colégio depois de tirar o curso profissional de animação sociocultural, mas os chutos na bola são para si como oxigénio para viver.
 
Poderá ler o resto da reportagem na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.
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