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01 SET 2018
Exigências
Por Jornal Abarca

O grau de exigência com que os clubes se vão confrontando no seu dia-a-dia, em termos daquilo que são as suas responsabilidades administrativas e infraestruturais de forma a preencherem os requisitos necessários para poderem participar nas competições, tem vindo a aumentar de modo exponencial. E aqui, refiro-me em concreto, às provas que estão sob a égide da Federação Portuguesa de Futebol e não em termos daquilo que é o futebol profissional no nosso país, este último dentro de um enquadramento específico.

O futebol dos carolas, pese embora ainda vá existindo em algumas realidades, já deixou de ser um exemplo que todos aplaudíamos, tanta era a generosidade que muitos homens e mulheres demonstravam em prol dos seus clubes, das suas terras. Vivemos um tempo em que a palavra amadorismo já pouco ou nada se coaduna com a organização interna de cada clube.

Exigências essas que resultam do objectivo que a Federação Portuguesa de Futebol está a perseguir em obrigar os clubes a estarem dotados de todas as condições, qual caderno de encargos, e assim existir uma concorrência leal entre todos os competidores.

A questão que se coloca é se, num curto espaço de tempo, todos os clubes conseguirão responder positivamente às exigências que estão a ser feitas, sobre as quais, ressalvo, manifesto a minha total concordância. Só assim o futebol no nosso país poderá continuar a evoluir de forma a que os aspectos organizacionais sejam resultado direto da maior e melhor intervenção por parte de quem o regula.

Este é um caminho que tem vindo a ser percorrido com maiores ou menores dificuldades. Recordo a implementação do manual de licenciamento de clubes e as etapas que foram sendo cumpridas, para entramos agora na fase do processo de certificação dos mesmos, procedimento que em muito vem credibilizar aquilo que é a formação futebolística dos nossos jovens, mas acima de tudo dos próprios clubes. A existência de boas condições físicas, leia-se campos de futebol, sejam eles de relva natural ou sintética, quadros técnicos credenciados, dirigentes com a devida formação, é meio caminho andado para vermos o Nosso Futebolprosperar em todas as áreas que lhe são inseparáveis.

Assim haja disponibilidade mas fundamentalmente vontade para que tal aconteça. Todos ficaremos a ganhar.

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