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06 NOV 2018
Entrevista - Veiga Maltez: "Tudo o que me motiva
na Golegã é uma questão de amor"
Por Jornal Abarca
Em mês de Feira Nacional do Cavalo, José Veiga Maltez abre-nos as portas da Golegã, um dos amores da sua vida. Nesta conversa fala sobre a feira, as dívidas da Câmara ou a nova ponte sobre o Tejo, deixando críticas a vários intervenientes políticos.
 
A inauguração da capela de São Martinho é um símbolo que faltava na Golegã?
Sempre me questionei porque é que o patrono da feira só tem uma travessa na Golegã, nem uma rua com o seu nome existe. Fazia todo o sentido que o patrono da feira tivesse um espaço próprio de culto. Havia a castanhaassada, a água pé, o cavalo e onde é que estava o santo? Acho que tínhamos de lhe dar um lugar. Esta foi uma obra de mecenato, foram os empresários de construção civil do concelho que ofereceram a construção da capela.
 
O ano passado tomou posse muito em cima do início da FNC e, embora fizesse algumas introduções, não houve tempo para esboçar a FNC. Que novidades terá este ano?
Este ano vamos introduzir algo que me parece muito especial. Nas artérias principais da feira os cavalos vão ser recolhidos às duas da manhã. Nós, portugueses, tratamos bem o cavalo, mas às vezes há pessoas que alteram essa realidade e, durante a noite, alguns já ébrios… porque é tempo de festa e isso puxa a beber, mas é para festejar em harmonia e não desrespeitar os outros. Penso que esta introdução é marcante. Pretendemos promover o respeito pelo cavalo e não deixar que a feira se asfixie por situações que não têm nada que ver com ela.
 
Esse desafio [de continuar à frente da CM Golegã] é para continuar em 2021?
Ainda é muito cedo… mas eu não gosto de deixar as coisas por acabar. Eu não sou político, sou médico-autarca mas aprendi uma coisa com os políticos: nunca dizer nunca nem jamais. Portanto, eu não posso dizer isso. Mantenho em aberto…
 
Muito se tem discutido no Ribatejo a necessidade de uma nova ponte. Qual a sua posição sobre este assunto?
Preocupa-nos imenso a ponte, mas é interessante como os nossos colegas dos municípios da Chamusca, Alpiarça ou Almeirim querem uma ponte, mas esqueceram-se de fazer variantes nas suas terras. Para escoar o trânsito são necessárias variantes. Querem uma ponte larga, mas depois um carro para passar em certas zonas da Chamusca é como a ponte, ou passa um ou passa outro. Nós precisamos de uma nova ponte, não há dúvida nenhuma. Mas tem de haver condições para isso.
 
Poderá ler o resto da entrevista na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.
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