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04 DEZ 2018
José Cunha: O homem, o ferroviário e o autarca
Por Jornal Abarca

José Pereira da Cunha traça-nos a linha da sua vida, que é também a das pessoas que, com muito sacrifício e teimosia, quiseram ir mais além do que, em época difícil, a vida tinha guardado para elas.

Marcou decisivamente durante 16 anos como presidente de câmara, e mais alguns como vereador e membro da assembleia municipal, a vida política e social do Entroncamento, deixando o rasto de um bom homem, capaz de uma empatia intuitiva e ajuda a quem quer que encontrasse e dele precisasse. Travou batalhas intensas e sem desistências pelas causas em que acreditou, ganhou muitas, perdeu outras, hoje, três anos após um acidente vascular cerebral (AVC), desfruta da paz e do repouso reservados aos guerreiros que nunca procuraram refúgios nem desculpas, mas sempre com a sua bondade antiga no horizonte. (...)

E terá sido Humberto Delgado, o “general sem medo”, quem inspirou José Cunha para a vida política. O monitor ferroviário ficara impressionado com as multidões que em campanha eleitoral rodearam o general natural de Boquilobo (Torres Novas) quer no Porto, quer em Lisboa, e acredita que nesses momentos houve um click que o terá chamado para uma vida mais pública. Ainda antes do “25 de Abril”, em 1973, marcou presença pelo Movimento Democrático Português no III Congresso da Oposição Democrática realizado em Aveiro. (...)

Ao longo de décadas de vida autárquica no Entroncamento José Cunha tornou-se num baú de memórias, emoções e de muito trabalho autárquico com os seus colaboradores mais diretos, mas onde cabe também a menção de adversários políticos. Entre estes, destaca Jaime Ramos e opositores mais antigos, como Amílcar Correia, Martins Jorge, Henrique Leal, Porfírio Rodrigues, Armando Lopes e Mora Leitão. Adversários leais que não esquece. Entre os que estiveram do seu lado faz questão de destacar Olímpia Valentim, Francisco Gonçalves, Manuela Batista, António Antunes e Luís Antunes. E recorda também algumas das lutas travadas, como a de conseguir o MNF para o Entroncamento e a de impedir a loucura que chegou a ser seriamente ponderada de ver a autoestrada IP 6 a passar por dentro do Entroncamento. (...)

Quanto aos seus dias dedica-os à esposa, acompanha-a e, quando é necessário, leva-a numa cadeira de rodas. “A minha vida foi sempre muito longe [dela]. É uma obrigação que eu tenho, liga-me ao mundo”, confessa.

Poderá ler o resto da reportagem na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.

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