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01 JUL 2019
Fausto Diabinho, Prisioneiro de Guerra na Índia
Por Jornal Abarca
O Dia de Portugal teve para Fausto Diabinho, residente no Entroncamento, uma importância particular. Não só regressou a Portalegre, onde nasceu há 86 anos, como, a convite do Presidente da República, participou na cerimónia pública como presidente da Associação Nacional dos Prisioneiros de Guerra.
 
Fausto Diabinho nasceu em 1932 no seio de uma humilde família de alentejanos na freguesia da Sé, em Portalegre. Começou a trabalhar aos dez anos, tendo crescido a ganhar experiência no mister de farmácia, e como ajudante técnico de farmácia ter cooperado na criação de farmácias numa altura em que estas não só tinham de produzir os medicamentos para pessoas, como também tinham de ter capacidade para fabricar os dos animais, sendo para isso procuradas pelos seus donos e veterinários. Nas farmácias, Fausto Diabinho ganhou saber e conhecimentos para nessa condição ter ingressado no serviço militar. E foi assim, como furriel miliciano e ajudante-técnico de farmácia, que depois seria convertido em enfermeiro, que embarcou para Goa. Estava-se em 1856, e daí até 1962, esses anos dramáticos nunca mais se apagariam na sua memória. (...)
 
“Houve três soldados que tentaram fugir. Fizeram o seu plano de fuga e nesse dia puseram-no em marcha. Havia uma camioneta do lixo, que trazia indianos da casta dos intocáveis, casta responsável pelos trabalhos mais sujos, que costumava ir ao campo, carregava o lixo que havia e depois iam descarregá-lo a uma estrumeira. Aos três soldados parecia-lhes que assim podiam chegar à liberdade, mas enganaram-se”, conta. (...)
 
Fausto Diabinho tem apreço pelo “culto da honra, da palavra e do patriotismo” e conta as suas histórias da Índia como se elas não tivessem já quase 60 anos. “Antes de partir, a minha mãe deu-me uma imagem de Santa Filomena com que eu andei sempre, para me proteger. Já no período do cativeiro deixei crescer a barba que prometi só cortar quando chegasse a casa (...)
 
Poderá ler o resto da reportagem na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.
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