“Está convosco a obra que um dia eu sonhei realizar”, confessou Luís Batista na apresentação, numa daquelas sínteses que exprimem de uma forma simples a força que contêm: um trabalho de investigação de 33 anos derramados em 436 páginas sobre os 850 anos da histórica herdade.
Vem de longe, mas é impossível prever hoje o seu destino, nem sequer o seu rumo. A sua lenda, os seus segredos e mistérios, e as histórias das suas pequenas coisas, que também contribuem para a sua grandeza, são aparentemente inesgotáveis. (...) A apresentação do livro de Luís Batista foi também pretexto para conhecer um pouco mais da atualidade da Quinta da Cardiga, mas não em excesso. (...)
“Este livro narra a evolução de um espaço que atravessou muitas conjunturas internacionais, nacionais e regionais. Organiza-se a partir dos seus proprietários e da ação que cada um teve sobre ele. Quer esta fosse condicionada pelos ventos dos tempos, quer pelos interesses das instituições a que pertenciam, quer mesmo pela sua vontade pessoal”, afirmou Carlos Ferreira, referindo em seguida a identidade deste espaço e o papel da Cardiga, de Ozêzere e de Almourol na defesa da Ordem dos Templários e da própria Linha do Tejo. (...)
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