Em Vila Nova da Barquinha, a cada passo, em cada mudança de direção ou ao passar por algum beco ou por uma casa, pobre ou rica, mas mais antiga, António Luís Roldão tem uma história ou algum detalhe para contar.
António Luís Roldão nasceu na parte mais baixa e antiga de Vila Nova da Barquinha, a 11 de novembro de 1934. A informação é-nos dada logo no início da nossa conversa, e revela desde logo uma característica de António Roldão: o apreço pelo rigor, pelas raízes e pelas fontes, pelo método, pelo detalhe e por datas. O seu mundo está povoado por muitos pormenores, e é assim que se torna mais perfeito e ordenado, apesar de saber que, por ser exigente, nunca o será. (...)
A par do trabalho profissional, o historiador e autodidata barquinhense também teve outras atividades, por onde distribuiu a sua atenção e talentos. Historiador local de mérito, sem dúvida, mas também escritor, jornalista (foi colaborador dos jornais Diário de Notícias, Correio do Ribatejo, Jornal do Ribatejo e O Entroncamento, e escreve ainda hoje as suas crónicas paro o Novo Almourol), poeta, autarca, ativista em associações locais, clarinetista, e cantor. (...)
António Roldão tem três livros de poesia editados (Ícaro, Sinfonia e Retratos), um de crónicas (Barquinha: Crónicas Históricas) e outro, Ritonelo, escrito, mas ainda não publicado. Gosta naturalmente de escrever. “Hoje é mais história que poesia”, conclui.
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