Irá decorrer até ao dia 5 de Agosto “A Dobradiça”, um programa multidisciplinar de arte e cultura contemporânea na vila de Mação, que conta com o apoio da autarquia local.

Este Festival em jeito de Encontros Contemporâneos de Arte traz a Mação vários artistas, de várias áreas. Na verdade trata-se de uma bienal. A organização é do casal Joana Rosa e Jabulani Maseko, ela arquitecta, ele artista. Vivem em Mação e pensaram nesta forma de celebrar as artes no interior.

O evento de arranque, no dia 1 de Julho, foi um performance de Jennifer Wennefer. O palco foi a desactivada Fábrica Mirrado, que ganhou uma nova vida. Continuará a ser palco de outros eventos. Mas os espetáculos decorrem por ários locais da vila de Mação.

No cruzamento entre um tempo, um lugar, um conjunto de artistas e uma comunidade, “A Dobradiça” liga realidades aparentemente distantes e dissolve os limites fictícios, propondo um diálogo entre artistas e público, embebendo-se na paisagem (social, natural, construída e desconstruída) e deixando-se contaminar por ela.

O programa da bienal reflete a diversidade da cultura contemporânea.

A partir das propostas de artistas de expressões, origens e percursos muito diferentes, cria-se um programa-constelação, vibrante e diverso, pensado para um público heterogéneo.

A dobradiça aproxima. O seu propósito é o de encurtar distâncias e contrariar assimetrias, em estreita relação com o território e as pessoas que o habitam.

O evento é de acesso livre, para eliminar todas as barreiras possíveis entre o público e a aquilo que se apresenta, facilitando o movimento, a fluidez e a abertura. Poderá consultar o programa completo aqui.