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15 AGO 2021
OPINIÃO | "Eu Sou Homem e Tenho Um Sexo", por António Carvalho
Por Jornal Abarca

Vou aproveitar para miolo da minha conversa deste mês, uma comunicação do jornalista José Manuel Fernandes, do Observador, com a qual, quase totalmente, me identifico.

Disse ele:

“Esta crónica é sobre uma verdadeira anomalia. A anomalia politicamente correcta que nos rouba uma parte da nossa identidade: a de sermos homens ou mulheres. O disparate chegou de onde menos se esperaria: Londres. No Metro deixou de haver “Senhoras e Senhores”  e passou tudo a ser tratado com um simples HELLO EVERYBODY. Uma espécie de “Olá malta”. Mas há pior. No Canadá, um pai conseguiu que o Estado não indicasse o sexo do filho para, disse ele, não limitar as suas escolhas baseado “apenas no exame dos órgãos genitais”. O pai decidiu e o Estado aceitou que a criança fosse “menino ou menina”.


É tempo de afirmar, com toda a clareza: o sexo com que nascemos é uma coisa bem diferente das preferências sexuais que mais tarde descobrimos. Somos do sexo masculino se tivermos um cromossoma Y e um cromossoma X, somos do sexo feminino se tivermos dois cromossomas X. Este é o ponto de partida, não tem de ser o ponto de chegada. Esse ponto de partida não tira direitos a ninguém. Fazê-lo desaparecer é pois uma violação da nossa identidade. Sermos homens ou mulheres não é uma construção cultural, é uma consequência biológica. Ao longo de milhares de milhões de anos a Natureza desenvolveu a reprodução sexuada pois ela é indispensável à evolução de organismos complexos. Existirem dois sexos é uma consequência da evolução das espécies. Negar essa identidade é tão analfabeto como negar a evolução. A defesa dos direitos de todas as tendências sexuais, não se faz acabando com os sexos e substituindo-os por “géneros”. A defesa das minorias não se faz tratando todos por “malta” em vez de usar uma saudação clássica e bem educada. Homossexualidade não é uma anomalia, anomalia é querer escravizar todos, incluindo gays e lésbicas, a uma ideologia de género que pretende privar-nos de uma parte da nossa identidade como homens ou mulheres.

Perdoe-me pois a nova polícia dos costumes ou da linguagem. Eu tenho sexo, mas ninguém tem nada a ver com o meu género".

Opinião de José Manuel Fernandes – Observador.

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Espero que os poucos leitores, que eu tenha, sejam de sexos diferentes e que, se forem religiosos, não se ofendam com as dúvidas e opiniões que eu possa escrever.  

Há mais tempo do que descuidadamente pensamos, uns quantos intelectuais, os mais famosos parece que foram franceses, começaram a perspectivar a nossa sociedade de maneira original, embora usando palavras do nosso dia a dia. O movimento foi engrossando, hoje é conhecido como “Pós Modernismo” e encostou-se politicamente à esquerda, pelo lado de fora... Por isso a sua linguagem é a do Bloco de Esquerda e equiparados, mas não a do PCP, cioso da sua já velha fraseologia marxista-leninista.

Numa altura em que, parafraseando “slogans” do Estado Novo, “Todos não somos demais para salvar a Terra e a Humanidade” é uma desgraça acrescida não haver uma só língua em que possamos conjugar esforços.   

Creio que a maioria dos que leram o texto de José Manuel Fernandes concorda também com o seu teor. Mas há nele uma “armadilha”. JMF rejeita a Bíblia contrariando o Génesis. Ora os ciclones, as cheias e os fogos que fustigam a Terra já terão levado muitos crentes a questionarem-se sobre a bondade, a omnisciência e a omnipotência de Deus.

E a pavorosa pandemia da Covid-19? Não põe também em causa a natureza de Deus, a presunção dos sábios especialistas e a sabedoria dos médicos? Porquê esta aposta única e universal nas vacinas? Não temos nós como todos os animais “superiores” um sistema de defesa que tem evitado o desaparecimento da espécie humana? Porque é que, em nenhum país do mundo, os governos procuraram o reforço dos Sistemas Imunitários naturais?

E se Deus não for reconhecível pelo Homem actual ou não actuar neste minúsculo grão de areia perdido na imensidão do Universo? Que devemos fazer?

Perdoem-me, eu não queria ser tão tenebroso.

Finalizando. Juro que não usei género nenhum para ajudar a minha Madalena a conceber os nossos desejados sete filhos...

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