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20 SET 2022
OPINIÃO | "No rescaldo da Covid", por António Carvalho
Por Jornal Abarca

Em Abril de 2020, escrevi na abarcao artigo AS MEDIDAS INSUFICIENTES PARA COMBATER A COVID-19. No princípio dizia:O que me mete mais medo não é a gripe do novo vírus (se fosse o ébola estaria mais assustado), o que me aterroriza é a ignorância escondida nas declarações que ouvi, do Primeiro Ministro, dos membros do Governo, dos Deputados, (da extrema-esquerda à extrema-direita), dos responsáveis pela Saúde Pública, de académicos que ensinam Medicina nas nossas faculdades e, finalmente, na declaração do nosso Presidente da República. Todos parecem ignorar a importância do nosso sistema imunitário individual no combate àsdoenças infecciosas e a necessidade urgente de o melhorar.

 

  • No mesmo artigo e para terminar com um pouco de optimismo:Felizmente há sinais animadores de mudança. Começam a aparecer na comunicação social médicos que nos vão pontualmente esclarecendo e, na internet, podemos já encontrar artigos de médicos, sobre o novo coronavirus

 

  • Mais de dois anos são passados.

Os políticos no governo continuaram mais preocupados com a capacidade de resposta do SNS do que com a morte dos velhos nos lares ou com a morte dos doentes não-covid.
Os políticos da oposição, incapazes de apontarem soluções alternativas, mantiveram-se em silêncio.

Osmédicos convencionais foram praticando o que tinham aprendido nas universidades sobre o combate a virus e a rezar pela milagrosa vacina, que entretanto apareceu.
Algunsjuntaram-se ao movimento Médicos pela Verdade e foram perseguidos ou ignorados, como é uso e costume, por políticos, pela Ordem dos Médicos e por sábios cientistas que pouco percebem de medicina.

Os Religiosos, pouco se manifestaram como tal, entre a esperança de um milagre e a constatação de que o seu Deus poderia ter escrito direito sem ser por linhas tortas.

Os simplesmente ignorantes,(em que me incluo) foram inventando anedotas ou “adivinhas” para se distrairem das ameaças de morte e das chatices dos confinamentos

Os Fabricantes de Vacinas, apressadamentecanonizados como santos milagreiros do Século XXI, respiraram fundo ao não serem apontados como autores de uma aldrabice estratosférica.

Os Fabricantes de suplementos ou de remédios alopáticos procuraram ficar com as migalhas que a crise foi criando.

AComunicação Social. A maioria dos jornais e das televisões teve um papel deplorável no acompanhamento da crise. Nada esclareceram, repetiram imagens, números e gráficos sem explicarem o seu significado e a sua importância. Transmitiram acriticamente o que as fontes oficiais lhes forneciam e que, normalmente, primava pela vacuidade.

Por último, umas palavras sobre os Médicos pela Verdade. Formaram um partido, concorreram às eleições autárquicas, mas continuam sem se fazerem ouvir.  

O rescaldo da Covid-19 leva-me a crer que os governantes do País, principalmente os responsáveis pela Saúde, nada quiseram aprender com a Pandemia. O Povo, atavicamente ignorante e mal informado, continuará a morrer prematuramente e após sofrimentos, por vezes atrozes mas escusados.

Morre-se agora, da Covid-19 e de outras causas, mais do que os técnicos das estatísticas previam. Dão-se palpites, mas os estudos “complexos e aprofundados” levam muito tempo e pode ser que os resultados só se conheçam daqui a 4 ou 5 anos, se der jeito ao governo.
Uma hipótese será, à partida, certamente descartada: onúmero anormal de mortes pode ser resultado de vacinações em excesso.

Pessoal e directamente pouco me deveria importar, porque é pouco provavel que chegue a 2026, mas estou triste e revoltado com o futuro que espera os meus filhos, netos e bisnetos.

O nosso corpo é tão complexo mas tão harmonioso que estamos ainda longe, muito longe, de compreender plenamente o seu funcionamento, mesmo sem pensarmos no que é a influência do nosso pensar e do nosso sentir na nossa saúde e bem-estar.

Quer acreditem ou não nas potencialidades do nosso organismo para vencer as doenças, os médicos deviam colaborar uns com os outros em busca das melhores terapias, sem nunca perder a noção de que a Verdade é transitória e só a morte do nosso corpo parece certa.

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