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08 OCT 2020
REPORTAGEM - "Na dança com os vinhos"
Por Jornal Abarca

À volta do vinho dançam os corpos, alegram-se as almas e exalta-se a economia, tudo por conta de um saber nutrido pela tradição e pela tecnologia que vai da adequação entre os terrenos e as castas e ao trabalho artístico do enólogo. Ele sabe que por mais tecnologia que se use não vale a pena contrariar a natureza, ignorar o saber dos antigos e desprezar a sabedoria dos lugares.

Portugal tem coisas das quais deve ter brio e muito se pode orgulhar com bastas e fundamentadas razões para isso e, já na fase final das vindimas - que vão mesmo até ao lavar dos cestos - é também importante recordar que o vinho, em todas as suas versões, cores, personalidades e paladares, deu azo ao adágio popular “beber vinho é dar de comer a um milhão de portuguesas”, nascido, segundo a vox populi de um afortunado comentário de circunstância de António de Oliveira Salazar. E se já o era no tempo do polémico ditador, mais razões haverá ainda para o ser hoje. (...)

Na região de vinhos do Tejo, em Tramagal, no concelho de Abrantes, brilham há muitos anos, como estrelas, as vinhas, a adega, a garrafeira e as marcas dos vinhos tintos, brancos e rosés do Casal da Coelheira, sob a supervisão do enólogo Nuno Falcão Rodrigues, o engenheiro agroindustrial que é também o seu gestor e proprietário. Este ano a vindima nos 50 hectares de vinha da quinta (que se estende por um total de 300) decorreu entre 10 de agosto e 16 de setembro, com a recolha dos cachos assegurada por grupos entre 25 e 35 pessoas, e cujo quantidade esteve em linha com a média dos últimos cinco anos, o equivalente a uma produção provável de 300 mil litros de vinho. (...)

“Todas as regiões de Portugal têm grandes vinhos, e diferentes estilos de vinhos, o reconhecimento dos nossos vinhos lá fora é um facto. O consumidor português também é protecionista, gosta do vinho português, e a percentagem dos vinhos estrangeiros que se vendem no nosso país é realmente baixa”, diz Nuno Rodrigues, mas, esclarece, “lá fora não há uma imagem definida de Portugal, e era importante que houvesse”. (...)

Poderá ler o resto da reportagem na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.

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