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15 NOV 2021
OPINIÃO | Futebol no aquecimento, Política a meio do jogo, Pandemia com ameaça de prolongamento", por António Carvalho
Por Jornal Abarca

Este meu artigo e o seu título em futebolês tem como objectivos: atrair três vezes mais leitores, dar voz às indignações reprimidas e aliviar a saturação causada pelas televisões. Que alguma leitora amiga reze por mim para eu o alcançar, porque eu sou agnóstico.(1)..

FUTEBOL - A época vai no princípio, mas já podemos augurar que a ameaça de crise causada pela Covid não vai ser suficiente para os senhores dirigentes do futebol profissional reconhecerem que estão a enterrar os seus clubes e que um milhão de euros equivale a mais de 100 anos de trabalho com ordenado mínimo. Continuam a contar com as receitas das televisões, sem pensar na natural diminuição das receitas de associados e espectadores. Falam de milhões nas compras e vendas de jogadores sem quererem ver que os únicos que ganham sempre com o negócio são os agentes/empresários. Gastam milhões para terem jogadores e treinadores “especiais” e irem aos campeonatos europeus sem pensarem nas probabilidades de o conseguirem. Não são os únicos culpados... Os políticos apadrinham o fomento da alienação e depois queixam-se do desinteresse cívico que leva à cada vez maior abstenção. Entretanto há cada vez menos jovens a ter gosto e poder jogar futebol de 11. Talvez o futebol feminino e o futsal possam disfarçar um pouco a crise anunciada.

POLÍTICA - Passadas as autárquicas, mais ou menos discutido o Orçamento, quando escrevo ainda não se sabe se este vai ou não ser aprovado. Não vai ser um orçamento que vise a melhoria do nosso nível de vida. E não é preciso ser politólogo para o afirmar. Mesmo com o dinheiro (muito) que deve vir da UE, parece que ele vai ser aplicado a engordar o aparelho do Estado e a satisfazer as reinvidicações dos sindicatos, para garantir o SIM do Partido Comunista. Votando os partidos ditos de direita contra, o orçamento do Governo PS está nas mãos do PCP e BE. Declarados inimigos da dependência burocratica de Bruxelas, nem um nem outro estarão interessados em contribuir para a melhoria do nosso nível de vida. Para os socialistas e equiparados quanto pior vivermos melhor, pois só assim não podem admitir a supremacia da livre iniciativa. Não sei porque não aproveitam a ocasião para, imitando Salazar, rejeitarem a “bazuca dos milhões” e gritarem em manifestações grandiosas “Orgulhosamente sós! Não queremos dinheiros do Capitalismo”

PANDEMIA - Comecei a escrever sobre a Pandemia em Março de 2020. Se entretanto não for chamado por São Pedro, não será esta a última vez que o faço. Há tanta coisa sonegada, tanta mentira apresentada como verdade científica, que certamente teria assunto para mais 7 anitos. Práticamente em todo o mundo, a epidemia da Covid-19 foi combatida com vacinas. Pensemos só em Portugal. Logo no primeiro escrito apontei o facto do Governo nada nos dizer sobre a necessidade de reforçarmos o nosso sistema imunitário. Ano e meio passado, podemos afirmar que foi opção política do Governo. Não procurou o debate sobre a melhor maneira de combater a pandemia, calou as vozes críticas e inventou negacionistas, mais ou menos chalupas, para desacreditar quem tinha razões fundamentadas para apontar outras soluções.

Há um artigo, para mim extraordinariamente lúcido, da Dr.ª Teresa Gomes Mota, escrito o ano passado, que logo no início afirma “A pandemia é uma bandeira vermelha para que as sociedades tomem consciência da sua fragilidade e procurem ter saúde em vez de se conformarem a viver com as doenças”.

Eu diria “Temos que ter saúde para não adoecer”.

Não há, em Portugal, médicos e enfermeiros a menos, há é doentes a mais. Temos que nos responsabilizar pela nossa saúde e não delegar exclusivamente nos clínicos essa nobre missão. Será, não uma revolução, mas uma redenção. Amen

(1)– Isto de vivermos em terras pequenas tem encantos, mas obriga-nos a ter cuidado com o que dizemos. É verdade que casei pela Igreja, que os meus filhos fizeram as suas comunhões e que eu até frequentei um Curso de Cristandade quando vim para a MDF-Tramagal. Mas não enganei ninguém e o Senhor Padre Carvalho achou que, mesmo sendo agnóstico, eu tinha religiosidade suficiente para ser aceite na Igreja...

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