A globalização não é coisa nova para os portugueses. São imensos os exemplos de multiculturalidade que influenciaram as nossas raízes ao longo dos séculos. Hoje querem servir o resultado dessas misturas como “portugalidade”, como se isso fosse algo cristalino nunca afectado por outros cunhos. A verdade é que somos o mundo que nos habita, inclusive das comunidades imigrantes que pisaram o nosso solo.
O nome de Fontes Pereira de Mello estará sempre ligado ao desenvolvimento da ferrovia em Portugal, mas outro importante nome é o do inglês Hardy Hislop. A Inglaterra foi pioneira na revolução dos transportes e Portugal quis copiar o modelo britânico de caminhos-de-ferro para desenvolver a sua indústria e economia. Em 1851, o empresário Hardy Hislop apresenta um plano para uma ligação entre Lisboa e Badajoz, e preside à Companhia Central Peninsular dos Caminhos de Ferro de Portugal que viria a construir o primeiro troço da ferrovia em Portugal, entre Lisboa e o Carregado, inaugurado em 1856.
Os tuk-tuk, originários da Tailândia, são actualmente uma das formas mais utilizadas para visitar cidades, sobretudo terras como Lisboa com desníveis acentuados. Paulo Oliveira, fundador da Tuk Tuk Lisboa, a primeira empresa a operar o veículo em Portugal, inspirou-se numa visita à Ásia para importar a ideia. Tuk-tuk, diga-se, é uma onomatopeia, uma palavra que imita o som característico do motor desses veículos.
Pode ler o artigo completo na edição de Dezembro do Jornal Abarca.