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27 MAI 2010
RPP SOLAR "ARRANCA" EM JULHO
Por ABARCA

 

Alexandre Alves garante incentivos de 128 milhões para fábrica em Abrantes. A unidade de painéis solares, que integra um investimento total de mil milhões, arranca em Julho

 

A RPP Solar, responsável por um dos maiores projectos industriais na área de painéis solares, localizado em Abrantes e avaliado em mais de mil milhões de euros, vai receber 128 milhões de euros de incentivos, ao abrigo do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN). Deste pacote, 58 milhões de euros referem-se a incentivos de natureza financeira, os quais serão disponibilizados à medida que o equipamento de produção for instalado, e 70 milhões de euros têm cariz fiscal, recaindo sobre os lucros que sejam gerados pela RPP Solar.

Em declarações ao Diário Económico, o responsável pelo projecto, o empresário Alexandre Alves, refere que a taxa de apoio - que varia entre 6,46% e 7,8% -, fica, ainda assim, bastante aquém dos dez maiores projectos já aprovados pelo QREN.

Com o arranque da produção previsto para Julho, o projecto é composto por cinco unidades industriais que serão construídas em três fases: duas este ano, mais duas em 2011 e a final em 2012 - esta última será também a de maior capacidade instalada e a que irá absorver a fatia de leão do investimento global: 400 milhões de euros.

 

Trabalhos começaram em Julho

 

Recorde-se que em Julho de 2009, Alexandre Alves explicou durante uma sessão da Assembleia Municipal de Abrantes que o projecto seria desenvolvido em quatro fases, ao longo de três anos.

“Esta é uma obra de três anos. No final do ano [2009] vamos ter duas unidades a funcionar e cerca de 400 pessoas. No final do segundo ano, ou seja 2010, passamos as mil e entraremos em velocidade de cruzeiro no terceiro ano”, esclareceu ao Jornal Abarca, Alexandre Alves, na altura. Acrescentou também que o investimento “terá o apoio dos fornecedores – Simens e Centrotherm – e os bancos alemães vão exportar tecnologia, não dependemos de bancos nacionais, não estamos à espera de subsídios do Governo. Não somos os empresários da mama. Não estou a fazer projectos para ir buscar subsídios, estou a fazer projectos para que eles sejam rentáveis. E a rentabilidade do projecto vem da produtividade, dos salários correctos que se pagam às pessoas. Eu sei que esta clareza muitas vezes incomoda as pessoas, sobretudo as que estão habituadas à mama.

Não sou empresário do regime, mas nem deste, nem do anterior, nem do futuro. Não vou ser empresário do regime, isso garanto a todos”, acrescentou.

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