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01 NOV 2008
JUNTA DE FREGUESIA E CÂMARA MUNICIPAL: "ZONAS DE INFLUÊNCIA NÃO ESTÃO BEM DEFINIDAS"
Por ABARCA

 

Educação, emprego e apoio aos mais desfavorecidos são as principais áreas de investimento referidas pelos autarcas que ainda não decidiram a sua recandidatura.

 

Não só do cavalo vive a Golegã. “Aliás, fizeram-se muito mais investimentos noutras áreas para além da do cavalo  e, portanto, vamos sintomaticamente favorecendo o cavalo”, frisa Veiga Maltez.

No entanto, a autarquia pretende ainda fazer uma intervenção no picadeiro central do Arneiro da Feira já que “a prática desportiva é também importantíssima”. Das obras agendadas, o presidente da Câmara Municipal referencia o centro escolar da Azinhaga e o investimento e promoção da zona industrial 2 “para arranjar alternativas de emprego aos goleganenses”.

Por seu lado, Constantino Lopes diz que as Juntas de Freguesia “estão limitadas pelos fracos recursos que têm e a sua zona de influência também não está bem definida, devendo haver uma definição mais rigorosa de onde acaba o trabalho da junta e começa o da câmara”. Mas o presidente da Junta faz questão de realçar as boas relações existentes entre as duas autarquias e defende que ambas “se devem preocupar com o bem-estar social das populações, fazendo um esforço conjunto para satisfazer as necessidades das pessoas”.

Quanto a investimentos, Constantino Lopes confessa que “não há nenhum calendário de obras. A melhor forma de fazer política não é prometer”, portanto, “vamos fazendo”. Porém, revela que será feita a requalificação da estrada de Vale Pintos que “está muito degradada”. “Vamos assumir a reparação praticamente na totalidade, a câmara colabora connosco ao nível do projecto”. O presidente da Junta afirma que o património da freguesia também não é descorado e adianta que, igualmente com a colaboração da Câmara Municipal, a Capela de S. João também será alvo de uma intervenção.

Por outro lado, Constantino Lopes sublinha ainda que “a Junta de Freguesia tem feito um trabalho importante a  nível social”. Os mais desfavorecidos são apoiados, mensalmente, com alimentos e medicamentos. Também pelo Natal são oferecidos, a um maior número de famílias, cabazes mais recheados, cujo valor de cada um ronda os 70 euros. Este ano serão atribuídos cerca de 40, 15 dos quais serão oferecidos por um grupo de senhoras da Golegã que fazem questão de manter o anonimato. “Não é fácil saber quem precisa mais”, mas “tem havido uma articulação entre a Junta de Freguesia, os serviços sociais da Câmara Municipal, a Santa Casa da Misericórdia, a Conferência de S. Vicente de Paulo e a Pastoral Social”.

Recandidaturas por decidir

“Meti-me na política por me parecer que podia ser útil”, esclarece Constantino Lopes que conta com três mandatos na Junta de Freguesia e um mandato na Assembleia Municipal. Quanto a uma possível recandidatura declara: “Por andar há muito tempo na política e achar que, se calhar, já não serei tão preciso e tão capaz, nem sim nem não. Não sei como as coisas vão evoluir”. Por outro lado, a “idade vai pesando e tenho uma vida  complicada”. Entre outros cargos é também diácono permanente desde 2006. “É uma forma de a Igreja estar presente na vida social das pessoas e ter também a sua visibilidade e participação na tentativa de equilibrar as desigualdades que existem”. Veiga Maltez adianta apenas que “em política não se diz nem nunca nem sempre” e acrescenta: “Será o tempo e as circunstâncias que ditarão a minha atitude”.

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