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06 AGO 2012
LONDRES 2012
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Por Jornal Abarca

 

 

 

 

 

 

 

 

Tácticas!

DERROTA PROPOSITADA. A acusação é da Federação Mundial de Badminton e visa quatro duplas de atletas representantes da China, da Coreia do Sul e da Indonésia. Segundo a federação, as oito atletas asiáticas não deram o seu melhor, de forma deliberada, durante partidas disputadas no torneio olímpico de badminton, com o intuito de evitar adversários mais fortes nas rondas seguintes

QUEDA PROPOSITADA. O ciclista britânico Philip Hindes confessou que se atirou para o chão para repetir a saída da equipa e assim poder ganhar o ouro olímpico. A federação britânica afirma que o atleta se expressou mal, dizendo que foi um erro de tradução, já que o inglês é a sua segunda língua.

 

Caricato

MEDALHA PARTIDA. O judoca brasileiro Felipe Kitadai partiu a medalha de bronze, que conquistou na competição de -60 kg, durante uma brincadeira no chuveiro com os companheiros

CHAVES DE WEMBLEY PERDIDAS. Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Londres foram obrigados a trocar todas as fechaduras do Estádio de Wembley, local da final do torneio de futebol, depois de o polícia responsável pela segurança ter perdido as chaves

BANDEIRAS TROCADAS. Uma troca de bandeiras, entre as Coreias, nos ecrãs gigantes do estádio Hamptem Park, de Glasgow, levou ao atraso de mais de uma hora do início do Colômbia - Coreia do Norte, no torneio olímpico de futebol feminino

 

Casos de Polícia

MORTE. Um indivíduo que se deslocava de bicicleta no Parque Olímpico de Londres foi atropelado por um autocarro e acabou por morrer. O veículo envolvido no acidente foi descrito pela polícia como um “autocarro olímpico” que fazia o transporte de elementos dos media.

DETENÇÃO. O remador australiano Josh Booth foi detido pelas autoridades britânicas, e mais tarde libertado, por partir uma montra. O chefe da missão australiana, Nick Green, informou que o atleta, de 21 anos, desmaiou na esquadra da polícia e foi levado para o hospital, acrescentando que o atleta estava alcoolizado.

GARRAFA LANÇADA NOS 100M. Um homem que atirou uma garrafa de plástico para a pista momentos antes do arranque da final dos 100m foi identificado e detido por perturbação da ordem pública. E ainda levou uma palmada de uma judoca holandesa.

 

Histórico

PRIMEIRA PARTICIPAÇÃO FEMININA. A Arábia Saudita, Qatar e Brunei tiveram, nestes Jogos de Londres, a primeira participação feminina da sua história. Mas Wodjan Ali Shaherkani, a judoca saudita de 18 anos, só aceitou competir com o hijab

 

Curiosidades

ATLETAS SEM PAÍS. Na competição que envolve 204 países, quatro atletas entraram nos Jogos Olímpicos como independentes e, oficialmente, não representam qualquer nação. O maratonista Guor Marial é um refugiado sem país que escapou à guerra civil sudanesa e Philipine van Aanholt (vela), Liemarvin Bonevacia (atletismo) e Reginald de Windt (judo) começaram este ciclo olímpico como cidadãos das Antilhas Holandesas que se desmembraram em 2010, deixando o país de existir.

EMISSÃO NA COREIA DO NORTE PASSA PARA CINCO HORAS DIÁRIAS. A Coreia do Norte permite aos seus cidadãos verem cinco horas diárias de Jogos Olímpicos na televisão nacional, devido a uma cadeia sul-coreana que encontrou uma solução logística para a o lado Norte, com arranjos técnicos para que estes conseguissem aceder às transmissões. Inicialmente a televisão da Coreia do Norte passava apenas 15 minutos de emissão dos Jogos, mas alargou a emissão desde que os seus atletas começaram a conquistar medalhas de ouro. Conseguir assistir pela TV às grandes provas de desporto mundial é uma situação pouco usual no país, já que o regime tem grande controlo sobre as imagens que vêm de eventos no estrangeiro.

 

Abandonos e Expulsões

ABANDONO. A remadora alemã Nadja Drygalla abandonou a aldeia olímpica depois de a imprensa alemã ter noticiado que o namorado tem ligações à extrema-direita

BOLACHAS COM... MARIJUANA. O judoca Nicholas Delpopolo, sétimo classificado na categoria -73 kg, foi desclassificado, depois de chumbar um controlo "anti-doping". O norte-americano, que comeu um brownie com marijuana, explicou: "Não sabia que o que comia tinha sido feito assim".

XENOFOBIA. O futebolista suíço, Michel Morganella, e a atleta grega do triplo salto, Parasveki Papachristou, foram dispensados das respectivas comitivas por comentários xenófobos numa rede social.

MORDE ADVERSÁRIO. O judoca cubano de -100kg Oreydi Despaigne foi desclassificado nos oitavos-de-final durante o combate com o uzbeque Ramziddin Sayidov por ter mordido o seu adversário quando faltava meio minuto para terminar e tinha vantagem no marcador

VISITA CONJUGAL. O velocista Kim Collins, que já foi campeão do mundo nos 100 metros, foi excluído pela Federação de São Cristóvão e Neves depois de ter recebido a mulher em Londres. O atleta publicou no Twitter que “até os prisioneiros têm direito a receber a visita das suas mulheres” e já disse que nunca mais representará o seu país.

ÁRBITROS EXPULSOS. O juiz do Turquemenistão Ishanguly Meretnyyazov foi expulso da corrente edição dos Jogos Olímpicos após ter dado a vitória a Magomed Abdulhamidov (Azerbaijão) num combate de boxe, apesar de este ter sido derrubado seis vezes por Satoshi Shimizu (Japão). A federação mundial de boxe também mandou para casa o técnico Aghajan Abiev, do Azerbaijão, por "violar um conjunto de regras do código de conduta", e suspendeu o juiz alemão Frank Scharmach, por cinco dias, na sequência de decisões polémicas num combate em que acabou por desqualificar o iraniano Ali Mazaheri, que defrontou o cubano Jose Larduet Gomez.

 

A Novela Luso-Brasileira

A velejadora Carolina Borges foi afastada da comitiva portuguesa depois de ter enviado um e-mail ao chefe de missão, na véspera de entrada em prova, a informar da sua ausência por razões médicas e pessoais.

Ao jornal “A Bola”, a atleta luso-brasileira afirmou que desistiu de competir nos Jogos Olímpicos de Londres por estar grávida de três meses, estar sem treinador e não sentir apoio por parte da delegação nacional.

Carolina Borges, casada com o velejador norte-americano Mark Mendlebatt, também a competir em Londres, ia disputar a classe RS:X, naquela que seria a sua segunda participação olímpica, depois de ter ficado em 25.º nos Jogos de Atenas em 2004, em representação do Brasil.

Em comunicado, a Missão Portuguesa refuta as razões da atleta (Fonte: Jornal de Notícias):

A Chefia de Missão nacional mostrou "surpresa total" em relação à alegada gravidez de Carolina Borges. E acusa, em comunicado, a velejadora de ter mentido numa entrevista dada a um jornal desportivo nacional acerca do seu "desaparecimento" após se ter auto-excluído das provas olímpicas.

A Chefia de Missão reafirma ter tentado contactar a atleta após ter recebido um e-mail telegráfico em que alegava questões médicas e pessoais para a desistência. E acusa Carolina Borges de ter evitado os contactos por parte da Chefia de Missão de forma propositada, "pelo facto de ter tido disponibilidade para falar com a jornalista que assina o artigo".

A Chefia de Missão alega "surpresa total" em relação à alegada gravidez de três meses da atleta. "A atleta contradiz-se ao referir primeiro que foi vista por um médico na Aldeia de Londres e que falou com o fisioterapeuta em Weymouth (existem médicos em Weymouth pelo que se afirma que foi visto pelo fisioterapeuta que seria a única entidade a quem podia recorrer, está a referir-se ao departamento médico nacional ali disponível), dizendo depois que nunca falou com ninguém porque não tinha que o fazer".

De igual forma, a Chefia de Missão diz que Carolina Borges mente ao dizer que não tem treinador. "O enquadramento técnico da Vela é da responsabilidade exclusiva da Federação Portuguesa de Vela, sendo que o faz, por classes e não por atletas. Pelo que há um treinado responsável por essa classe", alega.

A Chefia de Missão mantém que a atleta incumpriu com os regulamentos da Missão. "Concluímos em face das suas declarações que a atleta omitiu deliberadamente a sua situação, dado que em nenhum momento nos comunicou a hipotética gravidez que agora declara. Ao contrário do que afirma também, a atleta está obrigada pelo contrato assinado a reportar toda a situação clínica, o que nunca fez. A sua capacidade ou incapacidade para competir terá de ser avaliada pelo departamento médico da Missão Portuguesa, sendo esta a única entidade com competência para tal parecer. Algo que não aconteceu dado que o Departamento Médico da Missão Portuguesa desconhece por completo que a atleta se encontre grávida".

Quanto à falta de apoios, nomeadamente o não pagamento da bolsa, a Chefia de Missão afirma tratar-se de outra mentira da atleta. "Houve um atraso no pagamento da mesma, mas exclusivamente devido a erro da atleta na entrega dos dados para a transferência. A transferência foi feita no dia 21 de Junho de 2012, contudo a mesma foi devolvida devido ao facto do ABA Number não estar correto pois, de acordo com o banco, deveria ter oito dígitos. A situação foi reportada à atleta, por correio eletrónico, no dia 11 de Julho, dado que apenas fomos informados pelo banco nessa altura. A atleta reenviou os seus dados no próprio dia e dado o ABA Number continuar com nove dígitos, o departamento financeiro do COP entrou em contacto com o banco para perceber qual seria o erro de forma a regularizar-se a situação. Assim, no dia 4 de Julho regularizou-se a situação referente ao pagamento das bolsas em atraso, tendo sido feito o pagamento do último mês no dia 27 de Julho. Como tal, não há qualquer valor em falta da parte do COP para com a atleta, ao contrário do que afirmou".

A Chefia de Missão conclui o comunicado reafirmando o incumprimento da atleta, a "incongruência do seu discurso" e a "omissão deliberada da gravidez que agora declarou". E recusa voltar a tomar outra posição sobre o assunto de forma a "não transformar a participação de Portugal nos Jogos Olímpicos Londres 2012 numa novela paralela que nada tem a ver com o Desporto nem com os valores da Carta Olímpica".

 

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