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NA REGIÃO ABARCA

As médias das provas do 4.º ano e do 6.º ano baixam a cada ano que passa e o número de negativas aumenta. Nos exames do 9.º ano e do 12.º ano, as notas positivas mal atingem os 50% e a maioria das disciplinas ainda mantém uma média bastante insuficiente.

O Entroncamento lidera, em 2011, os rankings do ensino básico e do ensino secundário com médias realmente positivas. Uma excepção na área de influência do jornal Abarca cuja média não vai além dos 2,60 (notas na escala de 1 a 5) no básico e 9,51 (escala 1 a 20) no secundário considerando as escolas e os exames que coincidem nos anos lectivos de 2005/2006 e 2010/2011 em cada nível de ensino.

E a Matriz curricular aprovada na Assembleia da República no último dia de Maio, veio lançar mais incertezas e alguma confusão nas escolas. Em muitas matérias, as escolas estão a preparar o próximo ano letivo, sem o suporte de regras claras que permitam fazer um planeamento correto e eficaz e sem tempo para a discussão que alguns assuntos merecem.

Também no próximo ano lectivo, inicia-se a constituição de mega-agrupamentos através da agregação de escolas. A lista, divulgada pelo Ministério da Educação e Ciência, prevê a fusão do Agrupamento de Escolas Alfha com a Escola Secundária do Entroncamento.

E as crianças? “Cada vez menos, têm oportunidade de experienciar o jogo e a brincadeira. Estamos a negar-lhes um direito que lhes assiste, presente na Convenção dos Direitos da Criança”, afirma Sandra Alves. Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde, Psicoterapeuta Infantil, Mediadora Familiar é também Investigadora no Núcleo de Depressão e Suicídio da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

Leia a análise completa na Edição 316 | 21 de Junho de 2012