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13 MAR 2012
CGTP: Uma Greve patriótica
Por Jornal Abarca

“Uma Greve patriótica que é de todos os trabalhadores independentemente da sua filiação sindical ou não e que é determinante para combater a política de agressão ao país e aos trabalhadores. Um Grito de basta!”. Rui Aldeano e Cistina Tomé, coordenadores distritais da CGTP, e José Madeira, dirigente do Sindicato das Industrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente (SITE) afirmaram, hoje, em Tramagal, que a Greve Geral convocada pela CGTP-IN para dia 22 de Março é “uma forma de dar expressão ao descontentamento e à revolta dos trabalhadores portugueses”.
Contra as políticas recessivas, contra os aumentos brutais dos preços, contra o aumento da carga fiscal, contra a redução do poder de compra e dos salários, contra o roubo nos subsídios de férias e de natal, contra a destruição das funções do estado, contra privatização das empresas estratégicas. Contra a redução de dias de férias e de feriados, aumentando o número de dias de trabalho, contra a redução de 50% no pagamento trabalho extraordinário, contra a alteração dos horários de trabalho a belo prazer dos patrões, contra o alargamento dos motivos de despedimento e o baixar das indeminizações aumentando assim a facilidade de despedir, contra o aumento da precariedade e a redução da proteção no desemprego, contra a destruição da contratação coletiva.
“Uma Greve contra o desemprego de 9% no distrito de Santarém e que irá aumentar abruptamente com o encerramento da Martifer, da Unicer, da Tegael e com a redução de trabalhadores da Citaves e Ribacarnes, contra os salários em atraso como está a acontecer na Tegael, na Luz e Irmãos, na Madeira e Madeira, na Sopocasa, na Fialho e Ferro como recentemente aconteceu na Postejo. Uma Greve contra as ilegalidades como as que as Carnes Sonae cometem ao não pagarem de acordo com a lei as diuturnidades. Uma Greve contra as incertezas que vivem os trabalhadores do sector público como é exemplo os trabalhadores do Centro Hospitalar do Médio Tejo”.
A CGTP pretende que esta acção seja “de todos”, dos trabalhadores, dos desempregados, dos reformados, mas também “dos autarcas que vêem as suas autarquias e freguesias a ser atacadas, das comissões de utentes contra a destruição do SNS e dos serviços públicos, dos pequenos empresários e dos utentes das SCUTS”.
A inter-sindical apela “ao não conformismo”, dando como exemplo os trabalhadores da Caima, que estão em luta pela revisão do seu acordo de empresa, tendo convocado uma greve entre os dias 17 e 19 de Março, os trabalhadores da Bosh e da João de Deus que lutam pelo seu aumento salarial e os trabalhadores da Sumol-Compal que conseguiram que lhe fossem pagas as diuturnidades.
Os locais de concentração são em Tramagal em frente à sede do SITE (10h), no Couço junto ao monumento à luta do povo do Couço (10h), em Torres Novas junto à Casa Sindical (10h), em Benavente no Largo Nossa Sra. da Paz (11h) e em Santarém no Largo Cândido dos Reis (15h).

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