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30 JUN 2012
Abrantes: Manuel dos Santos eleito presidente da Assembleia Municipal
Por Jornal Abarca

Já passava das duas da manhã do dia 30, quando a reunião da Assembleia Municipal de Abrantes terminou. Uma reunião agitada, pela extensão da ordem de Trabalhos, pelos temas trazidos e debate e por alguma inexperiência da nova direção.

Como tínhamos anunciado, com a resignação de Jorge Lacão, foi necessário proceder à eleição de uma nova da Mesa da Assembleia Municipal. O anterior secretário Manuel dos Santos assumiu o cargo de presidente tendo agora como secretários, Helena Bandos - reconduzida no cargo - e Aníbal Melo.

No período de antes da ordem do dia foram várias as intervenções e propostas, algumas delas incorporadas na ordem de trabalhos:

O Presidente de Junta de Alvega conseguiu que a moção apresentada por si, acerca da decisão unilateral dos CTT em reduzirem as condições remuneratórias acordadas anteriormente, fosse aprovada por unanimidade;

Igual destino tiveram as moções do PS e da Junta de Freguesia de S. Vicente sobre o mapa judiciário proposto pelo governo;

Já a proposta apresentado pelo PSD foi rejeitada. A propósito da organização judiciária, Manuela Ruivo (PSD) propôs a criação de uma plataforma alargada com os profissionais do setor e as forças políticas para, assim, se formular um entendimento a enviar à ministra;

Também a moção sobre a lei dos compromissos apresentada pelo PS foi aprovada.

Dos 17 pontos da ordem do dia, só o 16º não gerou unanimidade na votação. A proposta de referendo sobre a extinção de freguesias, apresentada pelo Bloco de Esquerda, dividiu a Assembleia na argumentação e na votação conseguindo apenas quatro votos a favor e uma abstenção votando os restantes membros contra a proposta.

As acutal situação da Rádio Tágide também foi trazida ao debate por João Viana (ICA) apelando ao não cruzar de braços por parte do executivo municipal. Maria do Céu Albuquerque, presidente da Câmara Municipal, afirmou que "os instrumentos legais não permitem, embora entenda a importância da Rádio, mas..."

Outros dos assuntos a debate foi o possível encerramento da Escola de S. Facundo. Foi generalizado o elogio ao trabalho desenvolvido naquela escola e da sua ligação à comunidade. "Mas há a carta escolar" disse a presidente de câmara. "Então altere-se a carta e não se insista no erro" afirmou Sónia Onofre (ICA). Por sua vez a presidente continua a invocar que não pode contrariar a carta escolar e que a decisão de encerrar ou não cabe à DREL (Direção Regional de Lisboa e Vale do Tejo). No entanto a petição da associação de pais e encarregados de educação foi aprovada por unanimidade.

Entretanto há-de ser marcada uma reunião extraordinária para discutir a reorganização territorial autárquica. "Atenção à marcação de reuniões pois a câmara municipal não tem dinheiro para pagar as senhas de presença", informa a presidente. O riso espalhou-se pela sala - um riso a dizer que algo não vai bem.

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