O INOV’LINEA vai apresentar às empresas do sector alimentar a recente tecnologia adquirida pelo Centro, no próximo dia 19 de Dezembro, pelas 14h, no Tecnopolo do Vale do Tejo, em Alferrarede (Abrantes). O equipamento de conservação por aquecimento óhmico é o primeiro no País a estar disponível para as empresas sem terem de o adquirir.
Apresentar o aquecimento óhmico do INOV´LINEA, mostrando uma tecnologia alternativa à pasteurização convencional, e as principais aplicações na conservação de alimentos são os objectivos do Centro de Transferência de Tecnologia Alimentar, do TAGUSVALLEY – Tecnopolo do Vale do Tejo. Para tal, o INOV’LINEA está a preparar, em parceira com o AgroCluster do Ribatejo, um workshop direccionado para empresas do sector com interesse na temática da conservação de alimentos, centros tecnológicos, universidades e investigadores. Esta sessão está programa para dia 19 de Dezembro, a partir das 14h, no Parque de Ciência de Tecnologia de Abrantes.
Fundamentos, vantagens e as principais aplicações do Aquecimento Ohmico na Industria Alimentar serão os temas nos quais se debruçará o representante do departamento de Engenharia Biológica, da Universidade do Minho. Já a SSICA - Stazione Sperimentale Industria Conserve Alimentari de Parma (Itália) propõem-se a dar exemplos práticos de aplicação desta tecnologia nos produtos.
As inscrições para esta apresentação são gratuitas, os interessados em participar no workshop devem aceder ao sítio na Internet do TAGUSVALLEY (www.tagusvalley.pt) e preencher a inscrição on-line.
O aquecimento óhmico, também designado por aquecimento por efeito de joule, é um processo que, por aplicação corrente eléctrica no alimento, promove o aquecimento do produto. Com este processo é possível que num alimento com duas fases, (sólida e líquida, por exemplo), a taxa de geração de calor em ambas seja similar, o que permite eliminar o sobreaquecimento de uma delas.
Este processo para sopas, purés, polpas, sumos e pastas, entre outros, apresenta várias vantagens em relação às tecnologias de pasteurização convencionais, tais como, um aquecimento rápido e uniforme (sendo possível o aquecimento da fase líquida e sólida à mesma velocidade, minimizando a perda de qualidade do produto); não necessita de superfícies para transferência de calor; ideal para alimentos sensíveis ao stress térmico; controlo bastante simples e com custos de manutenção reduzidos; possibilidade de aumentos de eficiências energéticas; entre outras.
Com esta tecnologia, o INOV’LINEA pretende contribuir para o aumento da competitividade das empresas portuguesas do sector alimentar, que poderão utilizar este processo sem o terem de adquirir.