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21 JAN 2013
Etiquetagem carbónica de produtos agroindustriais é vantagem competitiva
Por Jornal Abarca

 

Sendo as alterações climáticas um dos temas com grande influência no setor agroindustrial, o AgroCluster Ribatejo e a AGRO.GES, com o apoio da NERSANT, realizaram em Torres Novas, a 17 de janeiro, um sessão de informação e debate sobre a ‘Pegada de Carbono’, instrumento de avaliação, gestão e comunicação do impacte climático de produtos. Esta é considerada uma ferramenta poderosa uma vez que denota a preocupação e compromisso das empresas em reduzir o seu impacte ambiental.

Na sessão de abertura esteve presente o presidente do AgroCluster Ribatejo, Carlos Lopes de Sousa, e o diretor adjunto de Agricultura e Pescas da Região de Lisboa e Vale do Tejo, Paulo Corado, que se mostraram sensibilizados para esta temática.

Carlos Lopes de Sousa, afirmou que o Agrocluster “tem nos seus eixos estratégicos a exploração de toda a temática do Carbono naquilo que é a contribuição para uma atitude ambientalmente sustentável na agricultura e agroindústria bem como o foco na temática das mais valias para as suas empresas que daí podem também resultar”. O enquadramento do tema esteve ao cargo da AGRO.GES, pela voz de Ana Paiva Brandão e Maria João Gaspar.

“O repto que se coloca à agroindústria é equilibrar os desafios da atualidade, que assentam no aumento da população mundial e nas crescentes exigências de consumo, com a necessidade de sustentabilidade no setor”, referiu Maria João Gaspar, referindo que a Pegada de Carbono é uma ferramenta muito importante neste domínio, uma vez que, “mais que possibilitar o cálculo e a análise do desempenho de sustentabilidade, comunica o compromisso da empresa em descer os valores em causa”.

Apresentada como uma nova tendência mundial, transversal a todos os setores de atividade, a Pegada de Carbono é uma ferramenta de análise do desempenho de sustentabilidade, fornecendo informações sobre os indicadores ambientais mais relevantes, como as emissões dos gases de efeito de estufa, o consumo de energia e fertilizantes, a produção e gestão de resíduos e o consumo de água.

A aplicação da Pegada de Carbono a produtos agroindustriais tem como objetivo incrementar a credibilidade dos mesmos, através do cálculo da Pegada de Carbono segundo um referencial internacional e com certificação externa; aumentar a eficiência, através da identificação de medidas de redução de emissões e custos operacionais; e aumentar a competitividade dos produtos, através da utilização de uma etiqueta diferenciadora do produto e reconhecida em mercados de exportação.

Foi ainda explicada a metodologia para a obtenção desta etiqueta de carbono. Numa primeira fase, as empresas devem calcular a sua Pegada de Carbono, identificando, mediante os resultados, as medidas de redução de emissões. A verificação externa dos resultados e atribuição da etiqueta é feita através do processo de certificação Carbon Trust (www.carbontrust.com). Estão disponíveis no mercado diversas metodologias de cálculo, como GHG Protocol Corporate Standard ou o PAS 2050-1:2012, entre outras.

Para mais informações e esclarecimentos, o AgroCluster Ribatejo encontra-se à disposição das suas empresas associadas, através do e-mail geral@agrocluster.com.

 

 

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