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10 AGO 2012
Activistas do distrito lançam petição para que os rendimentos do capital paguem impostos
Por Jornal Abarca

Um grupo de activistas de Comissões de Trabalhadores (CT), do distrito, entre outros, lançou uma petição nacional rejeitando novas medidas de austeridade e propondo a criação de impostos sobre o património de luxo, transações em bolsa e exigindo a renegociação das parcerias público-privadas.

Estes activistas, apoiam-se na interpretação do presidente do Tribunal Constitucional, Rui Moura Ramos que, em entrevista à Antena 1, clarificou que “o acórdão não se baseia na comparação entre titulares de rendimentos de origem pública ou privada. Quando se está a chamar a atenção para a comparação entre público e privado está-se a fazer uma leitura redutora do acórdão. O acórdão fala de titulares de rendimento. Ora os rendimentos não são só públicos ou privados, porque antes de mais, esses são os rendimentos do trabalho e há outros rendimentos que estão em causa também, como os rendimentos do capital”.

Victor Franco, da CT da EDP/Distribuição (Santarém), João Gonçalves, CT da REN (Abrantes), Francisco Alves, CT da CP (Tramagal), Joaquim Cruz, da CT do Banco de Portugal (Salvaterra de Magos) e Manuel Borrego, CT da EMEF (Entroncamento), pretendem “cessar a política de austeridade imposta sobre os rendimentos do trabalho e as prestações sociais”.

A petição afirma que “os trabalhadores têm vindo a ser sujeitos a fortíssimas medidas de austeridade que, além de constituírem um brutal ataque aos direitos de quem trabalha, têm originado degradação dos salários, reformas, pensões e outras prestações sociais, precarização e aumento exponencial da taxa de desemprego”.

Os peticionários “recusam determinada e inequivocamente qualquer tentativa de interpretação do supracitado Acórdão do Tribunal Constitucional que passe por alargar esta medida injusta ao setor privado, invocando a equidade da violência” e “recusam o confisco dos salários e das prestações sociais”.

A petição que pretende a intervenção da Assembleia da República e legislação no sentido de criar um imposto sobre o património de luxo, a partir de um milhão de euros, um imposto de 0,1% sobre as transações na bolsa de valores mobiliários e renegociar as parcerias público-privadas (PPP), sujeitando o interesse privado à situação de emergência social e política atual.

A petição pode ser acedida em http://www.peticaopublica.com/?pi=P2012N26664 

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