Em comunicado a Comissão de Utentes afirma: “A maioria das unidades e serviços de saúde guarnecidas por pessoal de enfermagem contratados precariamente, através de empresas de trabalhos temporários continuam por preencher as vagas, deixadas pelos profissionais que muito justamente recusaram ver os seus magros vencimentos serem reduzidos”.
Perante a situação, os Utentes questionam o Ministério da Saúde o motivo do SNS “estar a contratar precariamente pessoal para suprir necessidades permanentes”. E também, a razão de ainda não terem sido “resolvidas estas questões de modo a que as unidades e serviços de saúde afectadas possam retomar o seu funcionamento e os utentes verem o seu atendimento normalizado?”
Põem também em causa a “qualidade da formação dos jovens estagiários e a qualidade próxima futura do atendimento no SNS”.
Por último, acusam o “Governo que ao tomar estas medidas, assume-se como uma Comissão Liquidatária do Serviço Nacional de Saúde tal como está consignado na Constituição da República Portuguesa e condena muitos utentes e familiares ao sofrimento e à angústia”.