O Jantar organizado pela Associação Vidas Cruzadas na última sexta-feira, contou com a presença de 80 pessoas, lançou o repto aos empresários e organizações, distribuiu troféus a 17 troféus Investidores Sociais e comemorou o 5º aniversário.
Numa noite de balanço, de apresentação e divulgação de trabalho, Maria João Santos do ISEG (Instituto Superior de Economia e Gestão) foi a convidada para falar acerca da responsabilidade social das empresas.
Vânia Grácio, presidenta da Associação Vidas Cruzadas convidou a técnica e excelente comunicadora, “no sentido de cativar alguns empresários para estas coisas da responsabilidade social e da nossa necessidade de apoios. E da importância que essa componente empresarial, através desse apoio, terá no sucesso do trabalho da associação. É que a Segurança Social só nos subsidia em 80%. Os outros 20% temos que os arranjar, pois a nossa resposta social é totalmente gratuita e já temos seis pessoas a tempo inteiro”.
Maria João Santos apelou à reflexão: “Que responsabilidade, enquanto empresário, é que eu tenho perante a comunidade à minha volta; de que forma eu contribuo para ter uma comunidade mais solidária; de que forma é eu interajo para ter um ambiente mais sustentável”?
“É uma questão ética mas, cada vez mais, também um imperativo ético. E é um imperativo de reforço de competitividade. Tem importância social, mas também económica. Também permite trazer mais valias, disse Maria João, lembrando ainda que, “isto não é uma questão de grandes empresas e que, cada vez mais, há que atuar no contexto do território”.
Para Vânia Grácio, “estes cinco anos foram muito compensadores, apesar de muito trabalho, de muita luta e de muito desgaste. É muito bom sabermos que temos uma taxa de sucesso de 64%, uma loja social com muita gente a usufruir, um centro de apoio familiar e aconselhamento parental. Temos apostado cada vez mais numa intervenção especializada e estamos a implementar um novo modelo de intervenção totalmente inovadora nesta área. Por isso venham mais cinco, ou mais 20”.