Na reunião de Câmara de 21 de janeiro, a presidente de Câmara, Maria do Céu Albuquerque, informou o executivo que o promotor da RPP Solar voltou a pedir um adiamento para cumprimento do estabelecido na adenda ao protocolo assinado em outubro de 2009, entre as duas partes, cujo teor foi aprovado na Assembleia Municipal de 14 de dezembro de 2012.
Céu Albuquerque disse ainda que “os representantes legais de ambas as partes deverão definir durante a presente semana a data em que deverá ser cumprido o protocolo, finda a qual será declarada a caducidade do procedimento administrativo relativo à obra”, lê-se na nota de imprensa enviada às redações.
“A adenda pretende salvaguardar os interesses fundamentais do município neste processo, assegurando as condições necessárias para a realização do investimento pelo interesse de que o mesmo se reveste e recuperando o montante total dos investimentos financeiros realizados pela autarquia para captar este empreendimento, nomeadamente relativo à venda do terreno para instalação da empresa de painéis fotovoltaicos”.
“Pese embora os consecutivos sinais contraditórios associados a este projeto privado, a Câmara de Abrantes reitera que só é possível criar oportunidades e fixar pessoas, se apoiar o investimento privado e as empresas, daí que tenha vindo a tolerar expetativas também por verificar que, nesta fase, estão a ser executadas obras nas instalações, ainda que com um ritmo que não era o previsto”.
Para o PSD, este poderá ser o último (ou não) prolongamento de prazo, uma saga interminável, em que o ponto primordial para toda esta saga continua a ser: “Gostaríamos de saber se a senhora presidente já está em condições de responder à pergunta que lhe vimos colocando há mais de um ano: Quem redigiu o protocolo?”