A entrega dos Prémios de Mérito aos melhores alunos do ensino secundário e profissional do concelho de Abrantes, referentes ao ano 2015/16, realizou-se no dia 16 de dezembro. Este ano, a anfitriã da cerimónia foi a Escola Dr. Manuel Fernandes.
Os alunos premiados foram: Joana Afonso de Moura Onofre - Escola Profissional Desenvolvimento Rural de Abrantes (ensino profissional); Rui Jorge da Silva Neves - Escola Dr. Solano de Abreu (curso profissional); Duarte Magalhães Esteves - Escola Dr. Solano de Abreu (ensino secundário); Rúben Alexandre Dias Marques - Escola Dr. Manuel Fernandes (curso profissional); João Pedro Barbas Gaio e Silva - Escola Dr. Manuel Fernandes (ensino secundário).
Os prémios são um incentivo ao mérito escolar dos alunos e resultam de um protocolo de colaboração estabelecido em 2012 entre a Câmara Municipal, a Tejo Energia, as escolas secundárias Solano de Abreu e Manuel Fernandes e a Escola Profissional de Desenvolvimento Rural (EPDRA). A Tejo Energia e a Câmara asseguram anualmente a parte financeira (este ano no total de 6.250 euros), enquanto as escolas envolvidas desenvolvem o processo de seleção dos alunos, sendo a regra do apuramento a obtenção da melhor média calculada através das classificações obtidas no 12.º ano (10.º, 11.º, 12.º) incluindo as classificações de exame da 1.ª e 2.ª fases.
Alcino Hermínio, diretor do Agrupamento de Escolas N.º2 de Abrantes, sublinhou a “aposta no projeto educativo municipal” desenvolvido em Abrantes nos últimos anos porque “criou um contexto favorável para que se possa dar um salto qualitativo na educação das nossas crianças e jovens”, destacou também o trabalho das escolas, dos professores, dos assistentes, das famílias e dos demais parceiros.
“O esforço compensa”, afirmou José Grácio, administrador da Tejo Energia que não esqueceu todos os que “trabalharam durante este ano e estiveram quase a atingir estes resultados. Isso é mérito na mesma. É um esforço que fazem, atingindo ou não um primeiro lugar”.
A presidente da Câmara Municipal de Abrantes referiu que este prémio é um incentivo para “alimentar a vontade de ser melhor, mas também um estímulo aos alunos que não tendo sido premiados não desistam de atingir a excelência”.
Para Maria do Céu Albuquerque, “é obrigação da comunidade criar condições para o sucesso educativos das crianças e jovens”, dando como exemplo o projeto de rastreios auditivos e visuais em crianças de 5 anos, uma iniciativa que visa contrariar o abandono escolar precoce. Trata-se de uma iniciativa da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT), do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo e da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo que uniram esforços para adquirir uma unidade móvel que já está a percorrer os jardins de infância do Médio Tejo.
