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14 FEV 2017
"Os novos colonizadores" na "Quinta de Constâncio"
Por Jornal Abarca

“Os novos colonizadores” é o tema da próxima “Conversa” na Quinta do Valle da Louza, em Sentieiras (Abrantes/Sardoal), marcada para 4 de março. As ‘Conversas do Louza’, feitas em parceria com o jornal abarca, pretendem fomentar a conversa e a discussão, abordar temas que agitem as mentes que olhem bem para a frente mesmo que abordem o passado”. Isto porque “conversar tem de ser um acto de prazer e convivência

“Os novos colonizadores” não vieram desbravar novos mundos, apenas optaram por uma vida diferente que os impeliu para o retorno à terra. Não em confronto, mas numa conversa viva e experienciada vão estar “em cena” dois casos, dois testemunhos de pessoas que trocaram o rebuliço e o frenesim dos grandes centros pela pacatez e o estreito entendimento com a natureza. O meio que respeitam e que os retribui com dando-lhes o sustento.

Michele Lascasas é uma jovem empresária que aposta na recuperação do figo preto de Torres Novas.  Uma das maiores riquezas de Torres Novas que o mudar dos tempos quase fez esquecer. Michele Lascasas aposta em contrariar este desenrolar de acontecimentos nefastos e de que irá falar na Quinta de Valle do Louza.

Lado a lado com Michele vai estar o casal Joana Nave e José Ramalho, residentes no parque natural de São Mamede, em equilíbrio com a envolvente natural.

Joana e Zé Paulo trocaram a agitação e corre-corre da cidade pela vida com mais tempo. Deixaram para trás a sua formação académica, os empregos e outros clichés da vida que se deve ter. Agora vivem numa quinta onde procuram a simbiose com o ecossitema que os rodeia: a autosuficiência alimentar e energética, a regeneração dos solos, a redução dos impactos negativos na natureza, uma nova percepção do trabalho e do lazer, a ligação aos vizinhos e a uma comunidade alargada de interajuda.

Para este casal a permacultura, (por definição cultura que engloba métodos holísticos para planear, actualizar e manter sistemas de escala humana ambientalmentesustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis) é uma opção de vida.

Dois percursos, o mesmo corte com carreiras profissionais urbanas. Iremos saber as suas razões e como vivem hoje.

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