A ligação sentimental, admite, influencia a forma como olha a profissão: “Habituamo-nos a isto desde pequenos e a ligação fica mais forte quantos mais anos aqui passamos”, lembrando também o avô materno que foi pescador. (...)

 

A fama de viver como um dos últimos barqueiros do Tejo levou-o à televisão em Janeiro deste ano. Habituado a dar entrevistas longe das câmaras, admite que “estava muito nervoso, ali com a plateia toda a olhar para mim” mas reconhece que “gostei de lá ir”. No entanto, a luz da ribalta diz-lhe pouco. É ao rio, a Constância, que pertence. Não é, naturalmente, alheio à procissão da Nossa Senhora da Boa Viagem que se aproxima: “Sou um dos que faz o trajecto com o padre” reconhecendo que esta é “uma tradição que transmite esperança e fé”.

 

Poderá ler o resto da reportagem na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.