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06 NOV 2018
Tramagal - Pais em protesto fecham escola a cadeado
Por Jornal Abarca

Os pais dos 86 alunos que frequentam o Centro Escolar de Tramagal, no concelho de Abrantes, fecharam a escola a cadeado, esta terça-feira, em protesto contra o “número insuficiente de assistentes operacionais” que provoca “falta de segurança e acompanhamento” às crianças, disse Sandra Sobral em declarações à Lusa. "Os pais revoltaram-se e fecharam a escola a cadeado porque só há uma auxiliar para 86 alunos e estamos preocupados com a segurança dos meninos, com a falta de limpeza das instalações e com o acompanhamento nas refeições e no recreio, tudo devido a um défice de pessoal operacional”.

A presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação justifica esta posição como difícil alertando que os pais “gostariam que a mesma não tivesse sido necessária". Por norma, o Centro Escolar de Tramagal conta com duas auxiliares, mas actualmente apenas uma funcionária se encontra em funções pois a colega está de baixa e não foi substituída.

O cadeado terá sido colocado durante a madrugada juntamente com um cartaz onde se podia ler: "Queremos funcionárias! Não há condições". O alerta foi dado à GNR por volta das 7.30h pelas duas funcionárias das Actividades de Tempos Livres (ATL) do pré-escolar, que são pagas pela Associação de Pais, e se depararam com o portão bloqueado. Os cadeados foram retirados pelas autoridades por volta das 9.30h mas os encarregados de educação continuaram o protesto não permitindo a entrada das crianças na escola, reclamando uma solução para o caso que, diz Sandra Sobral, “se arrasta desde o início do ano”. Acusa o Ministério da Educação de ter “cancelado” o “concurso para colocação de assistentes operacionais”, essenciais ao funcionamento do centro escolar” que executam “a segurança e guarda dos alunos, e têm de zelar pelo bom funcionamento da escola, acompanhamento das crianças e outros serviços", como limpezas, abertura dos portões da escola e acompanhamento nas refeições. "O Ministério da Educação baseia-se no seu sistema de rácios quando se deveria basear nas carências reais de cada escola", acusa.

Alcino Hermínio, director do Agrupamento de Escolas Dr. Manuel Fernandes, admitiu em declarações à Lusa que "existe um problema", e prometeu mais informações ao final do dia após uma reunião com os pais.

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