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04 DEZ 2018
Entrevista - Bruno Estêvão: "Desde Março que arranjei uma namorada, chama-se JAC"
Por Jornal Abarca

Bruno Patrício Agostinho Estêvão viveu momentos dramáticos aos seis anos mas hoje, com 25, é um exemplo para a sua geração. Criou um projecto musical de sucesso e assumiu a presidência do JAC, uma das mais importantes colectividades de Alcanena.

Como é que surgiu a aventura na música?
Surgiu em 2010, numa viagem à Noruega. O meu pai mandou-me para lá durante três semanas para aprender inglês mas tive de fazer várias escalas, inclusive a minha bagagem perdeu-se em Oslo, fiz uma viagem de 100 km que durou mais de quatro horas e com a curiosidade de que era sempre de dia, às 3h era dia. E nesses períodos eu comecei a mexer no Virtual DJ [software para DJ’s]. O melhor de tudo é que não aprendi inglês! [risos] Quando cheguei a Portugal comprei uma mesa e uma placa de som e fui evoluindo, mais tarde comprei outro tipo de mesas superiores e comecei um projecto meu, o DJ Romã, que era a minha alcunha.
 
E decidiste continuar sozinho esse projecto?
A minha ideia era chamar alguém para me ajudar, mas fui fazendo actuações sozinho e percebi que conseguia aguentar o barco. Em Novembro, passou a Hot Crazy Boy e felizmente tenho tido muito trabalho. Já actuei em Penela, recentemente, estive em Montemor-o-Novo onde já actuei várias vezes, e faço a recepção ao caloiro em Leiria há cinco anos, por exemplo. Este ano levei quatro bailarinas comigo e actuei antes e depois do Quim Barreiros, foi espectacular.
 
Apesar dos custos, o andebol é indispensável ao JAC?
Não pode haver andebol sem o JAC, mas pode haver JAC sem andebol. A colectividade é autossustentável para lá do andebol, as outras actividades não requerem um grande esforço. O andebol não é autossustentável. Gostaríamos de manter a ligação e até de oferecer outras condições às jogadoras, mas nós não podemos oferecer o que outros oferecem. O andebol é uma grande responsabilidade que, se calhar, uma direcção tão jovem pode não ser capaz de assumir. Poderá chegar o dia em que teremos de ter a humildade de reconhecer isso e sair.
 
Tudo o que fazes por Alcanena é por amor?
É… nunca foi com intenções políticas. Tenho o meu trabalho que me rouba tanto tempo… tenho outras ideias e outros objectivos. Posso apoiar esse meu amigo um dia como braço direito dele porque acho que tem o perfil ideal.
 
Poderá ler o resto da entrevista na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.
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