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21 JUL 2019
Incêndios - Vila de Rei e Mação em desespero: "Vai arder tudo"
Por Jornal Abarca
Foto: José Miguel Gaspar/JN
Foto: José Miguel Gaspar/JN

A Protecção Civil mostrava ao final do dia de ontem esperança em que "até às 6.00 horas esperamos ter a situação dos três incêndios controlados" mas a verdade é que as chamas estão descontroladas, sobretudo no concelho de Mação, que em 2017 viu arder 80% do seu território florestal.

Os populares mostram-se desesperados e desiludidos deixando relatos de impotência: "O que não ardeu em 2017 vai arder agora. Vai arder tudo", relatava um popular em Cardigos.

Localidades como Azinhal, Casas da Ribeira, Cardigos, São João do Peso, Freixoeiro, Fundada, Sarnadas, Amêndoa e Robalo são as piores frentes e o vento intenso promete não dar tréguas. A Estrada Nacional 2 está cortada entre Vila de Rei e Fundada.

Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) as chamas estão a ser combatidas por 829 operacionais, apoiados por 249 viaturas e 15 meios aéreos. O vento por esta altura é o pior inimigo dos bombeiros e tem criado fogo em vários focos do concelho. Há pelo menos 20 feridos entre civis e bombeiros, a praia fluvial de Cardigos foi evacuada - assim como a de Bostelim, em Vila de Rei, ontem -, e há animais mortos. Neste momento não há a confirmação de casas afectadas, mas muitas foram salvas graças à limpeza dos terrenos feita pelos proprietários.

Admitindo que a sua “presença pode ser um factor de perturbação”, Marcelo Rebelo de Sousa prefere não visitar para já a região mas mantém-se atento à situação: “Vamos esperar para ver”.

UE ATENTA AO DESENVOLVER DOS ACONTECIMENTOS
Christos Stylianides, comissário europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises da União Europeia, deixou hoje no twitter uma mensagem em que garante ajuda ao país: "A pedido de Portugal estamos a produzir mapas satélite para os incêndios florestais que afetam a região de Castelo Branco. Estamos a acompanhar de perto a situação. A UE está pronta para fornecer mais ajuda".

Recorde-se que no dia 8 de Julho, já menos de duas semanas, o Tribunal de Leiria condenou o Estado Português por discriminação de Mação na atribuição de fundos europeus para os concelhos que arderam em 2017.

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