O ambientalista Pedro Triguinho, do movimento BASTA, foi novamente processado pelos responsáveis "da anteriormente designada Fabrióleo", informa o BASTA na sua página.
A acusação baseia-se em "declarações proferidas pelo Pedro numa manifestação da ProTEJO, no Terreiro do Paço, Lisboa", em 2017. O BASTA informa, também, que "desta vez o Ministério Público não acompanha a acusação".
Recordamos que esta notícia surge apenas quatro meses após Pedro Triguinho ter sido absolvido da acusação de difamação à proprietária da Fabrióleo, Isabel Gameiro Silva, ao escrever no Facebook que esta era "o diabo em pessoa".
Também António Gameiro, octagenário que reside em Carreiro da Areia, localidade que sofre com os maus-cheiros alegadamente provenientes da laboração da Fabrióleo, foi processado pela empresa tendo sido, em Março de 2018, absolvido.
A notícia de um novo processo a Pedro Triguinho foi recebida no dia em que se completam três anos em que Arlindo Consolado Marques, conhecido como "O Guardião do Tejo", se envolveu num incidente com os donos da Fabrióleo, em Torres Novas. Disso mesmo o próprio hoje deu conta na sua página: "Faz hoje três anos que fui selvaticamente abalroado pelo empresário Pedro Gameiro, dono da Fábrioleo de Torres Novas, simplesmente porque filmava o grave crime ambiental que poluía a Ribeira da boa Água, poluição essa que entrava no rio Almonda e por sua vez como sabem é um afluente do rio Tejo". Arlindo Marques lamenta ainda que "ao fim de três anos ainda não tenha respondido em tribunal" pelos seus actos.
Até ao momento ainda não foi possível obter uma reacção de Pedro Triguinho a este novo processo.
