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31 JUL 2019
Os Coutos de Homiziados e o Fado Infeliz do Interior do País
Por Jornal Abarca

O poder central já não colhe votos no Interior. Há cada vez mais territórios ao abandono e sem remorso as regiões que já não garantem votos são zurrapa. A História de Portugal responde a este enorme busílis do Interior com outra história, um pouco mais marginal e oculta, mas que foi a resposta real, logo na primeira dinastia. É a história dos coutos de homiziados. 

Os anos mudam, os governos vão-se sucedendo e os primeiros-ministros vão-se substituindo com promessas e acenando com ilusões de que, finalmente, a realidade do Interior do país vai mudar. Mas são promessas, acenos e retóricas para os quais já não há crentes nem paciência. (...)

Mas nem todos os criminosos tinham acolhimento num couto de homiziados. Podiam-no fazer quem incorresse em crimes menores e abrangidos pelos “perdões gerais”. Mas delinquentes e malquistados acusados e condenados por crimes gravíssimos, e habilitados para a pena de morte, ficavam obviamente “isentos” desta reabilitação de recurso nos coutos de homiziados. A aleivosia, uma traição por parte de pessoas em quem se tinha confiado, era particularmente malvista pelos soberanos. (...)

A verdade é que o Interior ainda é recuperável, ficou com aquilo que não lhe puderam levar, e que ainda pode ser a ponta do início de uma nova era sem ter de se recorrer de novo aos coutos de homiziados, que, assinale-se, também traziam má fama aos sítios e perturbavam a sua paz. (...)

Poderá ler o resto da reportagem na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.

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