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05 SET 2019
Proliferação de vespa asiática causa preocupação
Por Jornal Abarca

A proliferação da vespa velutina, também conhecida por vespa asiática, tem feito aumentar a preocupação das entidades e dos populares na região. Vários municípios têm desenvolvido esforços para informar a população através de sessões de esclarecimento nas últimas semanas.

Também têm sido efectivadas medidas de prevenção para a saúde pública, nomeadamente com a colocação de cerca de armadilha, quer em zona urbana, quer em zona rural. As armadilhas são o método mais eficaz para tentar evitar a proliferação deste animal e são feitas com garrafas ou garrafões de água. Por exemplo, uma garrafa de água de 1,5 litros com dois gargalos colocados em aberturas laterais em posição invertida faz uma armadilha eficaz. Como isco, o mais simples é juntar 1 litro de água, 0,5kg de açúcar e 20 gramas de fermento e distribuir pelas armadilhas.

No dia 29 de Agosto, em Tomar, um casal de madeireiros foi atacado por vespas asiáticas enquanto trabalhavam na floresta, tendo recebido alta hospitalar horas mais tarde. Também na Bemposta, concelho de Abrantes, foram identificados e destruídos ninhos deste tipo de vespa, pelo que é de calcular que se continuem a dissiminar pela região uma vez que encontra aqui condições propícias ao seu desenvolvimento, visto que não tem predadores naturais, e coloca em perigo a biodiversidade, nomeadamente as abelhas e a produção de fruta.

A vespa velutina reconhece-se por ser de tamanho superior e mais escura que a vespa comum, e com apenas uma lista amarela no abdómen – não confundir com a vespa crabro que é ainda maior mas com o abdómen todo amarelo e que não é uma ameaça. Ao contrário da vespa comum, a vespa asiática quando se sente em perigo, organiza-se para atacar em grupo, pelo que pode também ser bastante perigosa para o ser humano e para os outros animais, devendo ser encarada com todas as cautelas.

A única forma de combate é prevenir o aparecimento dos ninhos e, uma vez instalados, deve-se proceder à sua remoção completa e destruição, tarefa que só deve ser realizada por técnicos especializados. Qualquer tentativa por outros meios (nomeadamente com varas ou com armas de fogo), não só pode colocar em risco quem o fizer como, não destruindo completamente o ninho, levar à criação de outros.

As autoridades e entidades locais apelam à população para que, ao suspeitar da existência de vespas velutinas ou de um ninho das mesmas, deve contactar de imediato uma das entidades responsáveis: ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas) para identificação da espécie ou a linha SOS Ambiente e Território através do número 808 200 520.

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