O Interesse Cultural da Casa-Memória de Camões em Constância acaba de ser reconhecido ao mais alto nível: o Governo, através da Secretaria de Estado da Cultura, emitiu uma declaração nesse sentido que representa o corolário do esforço que vem sendo desenvolvido, em especial nos últimos anos, com vista a reunir as condições que permitam abrir ao público este equipamento de homenagem ao autor de Os Lusíadas, de tão grande importância não apenas para Constância mas também para a região do Médio Tejo e para o país.
Com este reconhecimento, a direcção da Casa-Memória de Camões, presidida por António Matias Coelho, pode envidar esforços em busca de financiamento público ou privado que permita equipar o espaço e, assim, “dotar Constância, o Médio Tejo e o país de uma Casa de Camões que Portugal ainda não tem e que honre o nosso épico, a sua obra genial e a universidade da língua e da cultura portuguesas”.
Depois de, em fevereiro deste ano, a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo ter declarado o interesse regional da Casa-Memória de Camões em Constância, este era o passo que faltava em termos de reconhecimento, por parte dos órgãos do Estado, a esta Casa e ao trabalho que ela desenvolve.
No documento, assinado em 23 de outubro pela Secretária de Estado da Cultura, arquitecta Ângela Ferreira, é declarado o reconhecimento do “interesse cultural do projeto Programação e Valorização da Casa-Memória de Camões em Constância - 2019/2020, uma iniciativa da responsabilidade da Associação da Casa-Memória de Camões em Constância”. Paralelamente, o Ministério da Cultura, através da Direção-Geral do Património Cultural e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, disponibilizará apoio técnico com vista ao tratamento do espólio existente e à procura de soluções para dotar de conteúdos a CasaMemória.