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29 NOV 2019
O Império abandonado da Fábrica de Papel de Matrena
Por Jornal Abarca
Faz em janeiro sete anos que, na velha Fábrica de Papel de Matrena (FPM), Henrique Fernando Campos morreu em condições trágicas. Era então o dono e já o único operário da enorme empresa papeleira.
 
Uma fábrica obsoleta e abandonada à beira de um rio, onde pedia de empréstimo a água que lhe dava músculo energético e também servia de matéria-prima, por menor que seja a sua dimensão e maior o seu abandono, há de ser sempre património, que não é preciso ter classificação de nacional nem da UNESCO para dar que refletir. (...)
 
Faz no próximo mês de janeiro sete anos que, na velha Fábrica de Papel de Matrena (FPM), Henrique Fernando Campos morreu em condições trágicas, esmagado entre dois rolos das instalações fabris, depois de ter ficado preso por um braço neles. O empresário madeirense, que sempre nutrira uma paixão pela produção de papel, adquirira a empresa em 2004 e limpava nessa manhã de inverno, numa simples operação de rotina, alguns equipamentos da fábrica para que continuassem a operar, mas com a compressão inadvertida que sofreu, já não conseguiu evitar o destino que parecia traçado. (...)
 
Nos seus tempos áureos, além de um corpo de bombeiros próprio (dada a inflamabilidade natural dos seus produtos), chegou a produzir 2500 toneladas de papel por ano e a empregar cerca de 500 pessoas, entre responsáveis técnicos, operários, pessoal administrativo e funcionários auxiliares, mas em 1992, na altura do encerramento, já apenas um quarto dos postos de trabalho se mantinham. Em 2016, a unidade fabril de Matrena estava à venda por 800 mil euros; hoje o seu preço é de 1,25 milhões de euros, mas segundo apurámos junto de fonte responsável, este valor é negociável com algum potencial comprador. (...)
 
Poderá ler o resto da reportagem na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.
 
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