Paula Carloto de Castro é, no Entroncamento, um nome que não deixa ninguém indiferente, o fruto singular de uma personalidade afirmativa, que se envolve nas causas que abraça e que não participa nelas só para dizer que está presente.

 

A convicção com que se dedica às suas causas dá-lhe amigos, mas também lhe tem provocado adversidades de monta, por vezes até de quem está mais próximo e devia estar mais chegado às suas razões. Em 1993 foi a candidata pelo PSD à Câmara do Entroncamento para se opor ao PS que dominava e ao seu candidato-presidente José Pereira da Cunha, sendo então a mulher mais jovem do país a candidatar-se a uma câmara municipal. (...) Adora os fenómenos do Entroncamento, animais, política, o PSD, resiste como adepta do Sporting e até aguenta uma boa discussão. “Só não suporto é uma sacanice”, garante. (...)

 

Uma das paixões públicas e notórias da ex-deputada são os fenómenos do Entroncamento, sobre os quais coordenou a publicação do livro Fenómenos do Entroncamento, que há poucos meses foi apresentado na cidade. “Os fenómenos são a nossa cultura coletiva, e eu gostava de na cidade criar sinergias entre o museu ferroviário e os fenómenos, incluídos eventualmente numa rota turística ou numa rota do património da região”, diz, acrescentando que seria possível levar os miúdos das escolas ao museu conduzidos pela mão de figuras gigantes representando por exemplo o “melro branco” ou a “lebre que bebia do biberão”, dois fenómenos lendários da cidade ferroviária. (...)

 

Poderá ler o resto da entrevista na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.