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20 OCT 2020
REPORTAGEM - Outubro Rosa com Sara Torcato Parreira: a importância da prevenção
Por Jornal Abarca
Foto: healthparliament.pt
Foto: healthparliament.pt

Sara Torcato Parreira, 34 anos, natural de Alcanena, é enfermeira-chefe de Oncologia, Hospital de Dia e Unidade da Mama na CUF Tejo, em Lisboa. Explica que para os profissionais desta área é difícil separar as águas: “Os enfermeiros que trabalham nesta área têm um determinado perfil e é importante que o tenham” acreditando que é fundamental “saber gerir as nossas emoções, comunicar muito bem com as pessoas e gerir expectativas”. Sente-se grata quando isso é reconhecido porque “não é um processo fácil para nós”. (…)

Fez parte da Sociedade Portuguesa de Enfermagem Oncológica e Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa, e foi, durante dois anos, a primeira representante europeia dos Jovens Enfermeiros Oncologistas, acumulando uma vasta experiência na área. Considera “fundamental um diagnóstico precoce” até porque esta “é uma área que se desenvolveu bastante precisamente por isso. Temos cada vez mais tratamentos inovadores”. A palavra cancro não é sintoma de um desfecho trágico: “São tumores curáveis e tratáveis, temos imensos sobreviventes. No caso do cancro da mama é das áreas da oncologia com melhor perspectiva de tratamento”.

Sara chama a atenção porque “toda a doença oncológica é muito silenciosa, é muito importante fazermos uma vigilância da nossa saúde”. E alerta para que também os homens tenham atenção a potenciais sinais pois o cancro da mama não é exclusivo do sexo feminino: “O exame da palpação da mama serve para os dois sexos. Todos devem fazer esse exame regularmente, para notar algum nódulo”, até porque não acarreta nenhum mecanismo de dificuldade elevada: “Faz-se num minuto no banho, é importante notar os gânglios inchados na axila” e “fazer regularmente para notar diferenças com o tempo”, explica.

A enfermeira faz ainda um alerta considerando os tempos que vivemos: “Com a pandemia preocupa-me a diminuição do número de rastreios e as pessoas recorrerem menos aos hospitais e aos serviços de saúde com medo de serem infectados”. Por isso “é importante recorrerem aos serviços de saúde porque a Covid não é a única doença, e é fundamental o SNS continuar a realizar os rastreios”, alerta.

Lembra que o trabalho em equipa é fundamental e que os clínicos também sentem as dores dos doentes: “Há mulheres que ficam anos connosco em tratamento, acabamos por estabelecer uma relação com as pessoas e com as famílias e quando há a perda da pessoa é sempre muito difícil para nós”, reconhece. (…)

Poderá ler a reportagem completa na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.

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