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02 NOV 2020
REPORTAGEM: "Artur Azinhais, um homem movido a paixões"
Por Jornal Abarca

É um colecionador compulsivo, seletivo e metódico. Foi o mentor e a alma mater do Museu Municipal da Máquina de Escrever da Golegã (a que daremos lugar noutro espaço desta edição), o maior do país nessa temática, e contando com o estímulo e o apoio do atual presidente do executivo municipal, José Veiga Maltez.

A paixão pelo colecionismo não se confinou às cerca de 380 máquinas de escrever de todos os géneros que se exibem nas vitrinas do museu goleganense. Artur Antunes Azinhais, que hoje mesmo completa 71 anos de idade, tem uma paixão enorme pelas coleções, integrando nelas temas tão exóticos como surpreendentes, como são os casos das suas coleções de patos (com cerca de 200 peças), bengalins, cabeças de veados, de objetos náuticos, de pesca e de caça, miniaturas de automóveis (incluindo uma coleção completa e inebriante de táxis de todo o mundo) e rochas e minerais de todos os continentes, entre outras.

Porém, a par da sua propensão para juntar metodicamente peças dos temas por que se deixa apaixonar com alguma naturalidade, a vida de Artur Azinhais está semeada de desafios, dedicações, anacronismos e episódios pouco comuns, mais próprios do hipster aristocrático e perfecionista até ao mínimo detalhe que de certo modo também o é. Por natureza, pelas circunstâncias e pelas opções que fez para a história da sua vida. (...)

Artur Azinhais é a alma do Museu Municipal da Máquina de Escrever da Golegã, durante cerca de 20 anos percorreu as feiras de velharias e outros locais da praxe à procura desses dispositivos de escrita mecânica, que ainda são os fiéis depositários do encanto e do espírito de outros tempos. “A minha coleção começou quando troquei um dispositivo de slides já antigo por uma máquina nova Royal Model 10 e por uma Hermes Baby suiça portátil. E boa parte dos exemplares da coleção adquiri-a nas feiras de velharias em Algés, Paço de Arcos e Oeiras, mas também cheguei a ir a São Martinho do Porto, Leiria e Aveiro para comprar máquinas. Na verdade, havia pessoas, como a Dona Beatriz, que me telefonavam quando encontravam máquinas que me podiam interessar, e eu ia ver…”, afirma o colecionador, notando que algumas delas lhe custaram entre 30 a 50 euros, outras entre os 300 e os 500, mas também chegou a pagar mil euros por uma velha máquina. (...)

Poderá ler o resto da reportagem na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.

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