Home »
02 FEV 2021
ENTREVISTA | Miguel Borges: "A cultura também desenvolve a economia"
Por Jornal Abarca

A cultura pode também desenvolver a economia. As iniciativas tiveram grande impacto nos restaurantes, e os comerciantes deram-nos depois um feedback bastante positivo”, afirma Miguel Borges, presidente da Câmara Municipal do Sardoal.

Tem uma rara sensibilidade para a música, as artes e a cultura, e não deixou naturalmente de levar a sua forma de ver e entender o mundo para o município de Sardoal, a cujo executivo preside desde 2013, sendo já o candidato confirmado do PSD para cumprir o último mandato e concluir um ciclo de 12 anos a acudir às principais necessidades do concelho. A par destes apoios mais básicos, nos sete anos que já leva de liderança autárquica, António Miguel Borges pôde ainda projetar uma imagem diferenciadora do Sardoal como município ligado à música - não só a mais tradicional e folclórica, mas também a mais culta e o jazz - e à cultura em geral e nos particularismos que Sardoal tem e oferece. Na vila, e desde 2016, têmse realizado os Encontros Internacionais de Piano de Sardoal. E, desde 2015, que o Centro Cultural Gil Vicente acolhe e se entusiasma com o Sardoal Jazz. Ambas as iniciativas anuais, aureoladas com nomes de prestígio nacional e internacional, e fazendo química verdadeira com a população e com as suas histórias. (...)

Foi Abrantes que moldou e decantou o carácter de Miguel Borges. Aí nasceu num dia de agosto de 1965, aí cresceu entre a latoaria do avô paterno e a jogar às escondidas e a tocar à campainha das casas (que terá sido o seu primeiro, prematuro e empolgante instrumento musical…) e fugir, nas brincadeiras de petiz, intermediadas com a frequência da escola primária (atual 1.º ciclo) dos Quinchosos, e mais tarde a escola conhecida pela dos Claras, e aí se converteu em adolescente. Na escola, ficou com a referência de professores notáveis e que lhe deixaram marcas, sublinhando os casos dos professores Silvano (pai), na primária, e, mais tarde, de Teresa Aparício (a História e Língua Portuguesa), Miquelina Lopes (Língua Portuguesa) e José Abreu, na área da agropecuária. “Foram professores que me marcaram pelo que ensinavam, pelos conhecimentos, mas também pelos valores que vinham associados a esses conhecimentos, o pensamento abstrato e aspetos cognitivos e criativos”, adianta. (...)

“No Interior temos tempo para usufruir de tudo. Interioridade não é sinónimo de inferioridade, mas sim sinónimo de qualidade, e o nosso Interior é tão bom que até fica ao pé do mar. Andam a vender o Interior como um território deprimido, mas isso é vendê-lo mal, e não é verdade”, esclarece. E, como que a fundamentar esta opinião, fala, por exemplo, dos oito surpreendentes percursos pedestres criados na região – seis no concelho, e ainda a Grande Rota da Prata e do Ouro (31 Km entre Sardoal e Vila de Rei) e a Grande Rota da Ribeira de Arcês, Rio Frio e Rio Tejo (50 Km entre Sardoal, Abrantes e Mação). “São todos diferentes, cada um com o seu carácter”, esclarece. (...)

Poderá ler a reportagem completa na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.

(0) Comentários
Escrever um Comentário
Nome (*)

Email (*) (não será divulgado)

Website

Comentário

Verificação
Autorizo que este comentário seja publicado



Comentários

PUB
crónicas remando
PUB
CONSULTAS ONLINE
Interessa-se pela política local?
Sim
Não
© 2011 Jornal Abarca , todos os direitos reservados | Mapa do site | Quem Somos | Estatuto Editorial | Editora | Ficha Técnica | Desenvolvimento e Design