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20 DEZ 2021
OPINIÃO | "Optimismos", por António Carvalho
Por Jornal Abarca

Eis-nos chegados ao final de um ano que vai morrer de velhice, sem precisar de apanhar a Covid. Lembro-me de, no ano passado, ter escrito que seria hipocrisia ter desejado um Bom Ano Novo aos meus leitores, tantas as nuvens que se adivinhavam. Infelizmente as previsões até estavam certas, o 2021 foi um ano desgraçado, mas hoje estou mais optimista!

Comecemos pela Pandemia.Umas 24 semanas depois do seu aparecimento, já só quem quer estar muito distraído é que ainda não viu que todo o mundo dos responsáveis pelo combate à Covid, tem andado, como agora se diz, “a correr atrás do prejuízo”.

Eu, em Fevereiro, escrevi aqui no abarca, no primeiro artigo sobre a Covid: “Com o aparecimento da epidemia de gripe causada pelo corona vírus, entristeceu-me o alarme criado pelas televisões e jornais, sem que os responsáveis pela Saúde Pública nos sossegassem. Ninguém nos disse que a epidemia não parece muito perigosa e que, individualmente, podemos começar já a cuidar do nosso sistema imunitário para aumentarmos as nossas defesas naturais e evitarmos adoecer, ou, se adoecermos, podermos curar a gripe com mais facilidade.
Não faltou, no entanto, a promessa de que já estava em estudo uma nova vacina, o que me entristeceu ainda mais, porque confirmou a filosofia hipócrita do nosso SNS, silenciar, de acordo com o princípio nr. 9 de Goebbels, as medicinas alternativas, que advogam precisamente o reforço do nosso Sistema Imunitário na luta contra os vírus.

Dado o contágio fácil pelo vírus, o receio do colapso do SNS na resposta à necessidade de internamentos e cuidados intensivos fez com que as primeiras medidas de combate à pandemia fossem mais administrativas e políticas do que médicas. Infelizmente assim ficaram até hoje.

Vieram as vacinas, chamou-se o almirante Gouveia e Melo, a vacinação passou a ser o grande orgulho nacional e silenciou-se quem punha em dúvida a eficácia das medidas do Governo. Assim se assistiu à mais despudorada lavagem ao cérebro dos portugueses de que há memória, imprópria até de assumidas ditaduras. Verdade seja dita, pelas notícias que podemos ver nos nossos jornais e televisões, nos chamados países ricos as coisas parecem ser semelhantes, embora a adesão às vacinas não seja tão grande.

Assim se chegou à vacinação de garotos a partir dos 5 anos, com uma constante afirmação na comunicação social, de médicos, virologistas, professores de matemática, especialistas e comentadores generalistas de que a vacinação das crianças é segura e supera em benefícios alguns riscos que possa haver. Quais são os riscos? Os benefícios? Quem tem conhecimentos que permitam afirmar o que vai acontecer às crianças vacinadas, daqui a 1, 5 ou 10 anos?   

Espero que o governo, em especial o Ministério da Saúde, tome consciência da gravidade desta decisão e que haja uma rápida e forte contestação de todos os médicos não alinhados com a indústria farmacêutica, sejam ou não “naturistas”... Lá fora, especialmente nos Estados Unidos, cresce o interesse pelas ideias de Antoine Béchamp, opositor de Pasteur cuja teoria sobre a origem das doenças, a ser comprovada, seria o descrédito das vacinações... Mas o poder da Big Pharma é descomunal... Basta pensarmos nos negócios feitos à custa da Covid-19.

Outra razão para o meu optimismo: vai haver eleições legislativas no dia 30 de Janeiro.

Também aqui o meu optimismo é uma questão de fé, logo sem razão lógica... Nunca morri de amores pelo Estado Novo, mas o PREC logo me vacinou contra os “comunismos” e os “socialismos” do 25 de Abril. Tenho votado normalmente PSD e fiquei contente com a recondução de Rui Rio.

Há, naturalmente, pessoas decentes e menos decentes em todos os partidos, mais notório nos maiores. Escolhi como critério de valorização, as que colocam os interesses do País (Pátria, Mátria, Nação..) em primeiro lugar e sempre à frente dos interesses partidários ou pessoais dos agentes políticos. Os socialistas, agora no governo, não me inspiram a mínima simpatia, talvez porque os associo a José Sócrates. Espero que, a “direita” os afaste do poder e possamos voltar a acreditar que é possível melhorarmos a qualidade de vida dos Portugueses (e Portuguesas, claro...). AMEN.

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