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20 ABR 2022
OPINIÃO | "Racismo NÃO", por Nuno Pedro
Por Jornal Abarca

O futebol voltou a dar um exemplo do que é estar solidário. O futebol profissional. Como podia ser o amador. Associando-se ao Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, celebrado no passado dia 21 de março. Por antecipação, mas dando-lhe uma notoriedade que só o futebol lhe conseguiria oferecer. Por muitos que ainda existam que teimam em negar aquilo que é evidente. A importância do futebol na defesa de causas que deveriam ser preocupação transversal a toda a sociedade. Mas que um simples pontapé na bola consegue potenciar. Como umas simples riscas na face dos jogadores. Ou várias assinaturas numa bola pomposamente colocada numa peanha. Ou um pequeno crachá na lapela de um qualquer uniforme. Como um badge na manga da camisola dos homens do apito. Como…

Foi o que aconteceu. Nas jornadas 27 das competições de futebol profissional em Portugal. Numa manifestação de união contra o racismo e a discriminação. Com a envolvência de todos que as protagonizaram. Num mundo em que o racismo, a xenofobia, o preconceito, o ódio, ainda estão presentes em muito daquilo que é o quotidiano daqueles que o habitam. Que lamentavelmente faz parte do sistema. Que urge combater. 

A consciencialização deste fenómeno é uma obrigação de todos nós. Não mais de uns do que de outros. De todos. Numa missão constante e persuasiva. Junto dos que nos rodeiam. Que podemos e devemos influenciar. Pela positiva. Porque há racismo. Verdadeiro. Não daquele fantasiado, como alguns procuram simular. Para provocar. Quando são os próprios os autênticos racistas. Genuínos.

Que definhem no caminho que trilham. Porque o futebol, aqueles que fazem do mesmo o seu modo de vida, a sua paixão, jamais deixarão de dizer presente. Por mais vilipendiados que sejam. Destratados. Porque na hora H é sempre o futebol que marca pontos. Que marca golos. Fora do campo. Que agrega multidões. Que congrega povos desavindos. E como seria útil que acabasse com a guerra. Mas isso. Isso já é entrar no domínio sobrenatural. Porque há quem não queira a paz. Mas sim a guerra. Uns tristes.

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