António Alexandre nasceu no Penhascoso, concelho de Mação, a 18 de Fevereiro de 1953, mas desde cedo se fixou no Pego, município de Abrantes, onde estabeleceu o seu negócio. “Encontrei aqui o espaço ideal, são mais de trezentos metros de estrada”, explica. O stand que criou na terra, Carpego, beneficiava assim de uma visibilidade privilegiada na ligação a Abrantes.
Alex, como é conhecido no mundo dos carros, explica o que é a perícia automóvel: “Consiste em fazer um determinado percurso de obstáculos, com slalom e peões, no menor espaço de tempo”. Dito assim, parece simples, mas não é assim tão fácil. É, até, bastante complexo e exige grande concentração e preparação. “Este tipo de prova é a que exige mais unhas nas competições automóvel” não tendo dúvidas de que “quem é bom na perícia é bom no resto”. Isto porque na perícia a mínima falha pode ser “a morte do artista”: “Se arrancar mal perco a corrida. Num rally posso recuperar, aqui não”, elucida. (...)
Confessa que já perdeu conta aos troféus conquistados mas garante que “passa dos dois mil”, uma parte dos quais expostos no stand no Pego. De tal forma que alguns servem de vaso para as flores, mostra António Alexandre entre risos. “Mas o que aqui está a ver é uma amostra”, puxa dos galões orgulhoso. “Aquela taça ganhei-a em 2011 nos Açores, na ilha Terceira”, aponta a um troféu de consideráveis dimensões. “Sou o único português a ter conquistado a Taça Intercontinental”, revela. (...)